Coadjuvantes da vida
As pessoas se acham estrelas, daquelas famosas, com nome na calçada da fama e fã-clube de carteirinha. E quando perdem a popularidade, por causa do comportamento abusivo, dão um piti. E para completar o teatro, querem encenar atos de repúdio, como se fossem os mocinhos da trama. Sem contar, as falas que não estavam no roteiro, e a improvisação sai pela tangente. Claro, que existe público para tudo, e com certeza, paga pelo melodrama-mexicano. Mas quando o espetáculo não enche a casa, a culpa é do povo. Revoltadas, vão para as mídias xeretar as redes sociais, na tentativa de encontrar amantes da arte. E quando encontram qualquer coisa, é sobre elas. Com base na síndrome do excesso de estrelismo, no péssimo desempenho relacional e na inexistência de valores, atacam o outro alegando legítima defesa. Essa atitude é peculiar da pessoa que comete erros, e não aceita críticas. Nem todo mundo é tiete, tampouco reflexo ou perderam seus valores éticos e morais. O que não quer dizer ausência de ação nula, direito de resposta e mudança no tato pessoal. E se não quer perder fã, mude de teatro.