Fazendo Minha Parte
A política não contaminam meus convívios sociais. Evito discutir política com militantes de outras siglas, me considero petista moderado. O sectarismo não é bom para a política. Como disse, evito discutir assuntos partidários em ciclos de amizades, mas sempre há aqueles que intui o assunto, educadamente convergi em tom de amenidades. Um vizinho amigo gosta de conversar sobre política, mas diz que não vota em partidos, mas em pessoas. Vindo a minha casa, viu-me lendo um livro do Lula escrito na prisão, me disse que o PT acabou, logo percebi que era telespectador da Globo. Pacientemente expliquei-o o atual quadro político deixado das eleições de 2018. Apesar do PT não eleger o Haddad, elegeu 3 governadores e 4 senadores, 56 Deputados na Câmara Federal, a maior bancada.
Se analisarmos nesse clima de rejeição partidária, quem sofreu maior derrota foi PSDB. A cúpula tucana, uns dos criadores do golpe saíram chamuscados. Geraldo Alckmin, ficou em terceiro lugar para presidente da república. A nona bancada na Câmara Federal.
Se o PT tivesse tido um desempenho muito aquém no pleito, eu estaria lutando o tripulo do que luto agora. Sou como aquela fábula do passarinho querendo apagar o incêndio na floresta, ao mergulhar no rio e espargir gotinhas de água nas labaredas. A passarada ao zombar-lhe da luta impossível, ele justificou que estava fazendo sua parte, tentando preservar seu habitar. A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS.
Lair Estanislau Alves.