IDEOLOGIA DE GÊNERO

Assim como a matemática é a ferramenta universal das ciências, a filosofia é a mãe de todas elas.

Com o passar do tempo, o ser humano acumulou tanto conhecimento que foi necessário criar ramos por causa das particularidades que foram surgindo na medida em que a observação foi sendo orientada para - cada vez mais, sobre cada vez menos.

A filosofia faz parte do ramo ”Humanas” do conhecimento e se caracteriza pela busca da verdade.

Embora a maioria das verdades dessa área seja produto efêmero do humor da sociedade, há verdades que são universais mesmo que os cultuadores do exercício abstrato do improvável queiram impor conceitos em sentido contrário, ambíguo ou paralelo.

Estive lendo vários artigos sobre o tema título e, francamente, há certas afirmações que beiram às raias da sandice absoluta.

Reitero que reservo-me o direito de não citar os autores de tais artigos, mas em se buscando, serão encontrados com facilidade, porque assim como papel que aceita qualquer coisa que se queira por nele, a net através do computador aceita qualquer tolice que se queira publicar.

A Biologia define os seres vivos como assexuados e sexuados.

Entre os sexuados existem os que possuem os dois sexos no mesmo individuo (monóicos) e os que são machos ou fêmeas (dióicos).

Salvo na ocorrência de um erro genético, todo ser humano é dióico.

Isto é: ou é fêmea ou é macho pelo motivo óbvio de que a vida tem como objetivo, talvez único, de garantir a perpetuação da Espécie e como somos animais superiores, vertebrados e mamíferos placentários, há a necessidade de todo o conjunto de órgãos reprodutores, nas fêmeas, para que ocorra o desenvolvimento do embrião e ponto final até hoje, porque pode ser que a ciência desenvolva um artefato capaz de substituir o útero e de fornecer ao embrião tudo, absolutamente tudo o que ele necessita para seu desenvolvimento físico, imunológico, emocional e afetivo.

Claro que sempre houve e sempre haverá pessoas em que o físico e o intelecto não se reconhecem como adequados aos propósitos, desejos, aptidões, visão de mundo, etc.

É direito dessas pessoas buscarem as adaptações que as tornem felizes e obrigação nossa respeitá-las, mas daí a aceitar os mais de oitenta gêneros que os “ideólogos”, “formadores de opinião”, “especialistas”, etc. querem nos impor, vai uma distância abissal.

Junte-se a isso o fato de que esses “notáveis especialistas” tentam minimizar atitudes de pedofilia ou zoofilia sob a alegação de que pessoas podem ser pansexuais e as ações que hoje caracterizam crimes, devem ser entendidas como atos de amor.

Glossário:

Monóico (do grego oikos) um ambiente habitado, casa, unidos

Dióico (do grego oikos) dois ambientes habitados, casas, separados