mas prefiro os laços
Eu normalmente me adapto bem a mudanças. Mas confesso que sempre que estou no meio de alguma delas, é impossível não sentir aquele arrepiozinho.
Semana passada entrei num impasse pessoal que me rendeu uns três quilos a menos, o que me fez pensar que definitivamente romantizamos o órgão errado, pois o estômago é muito mais emocional que o coração.
De mais a mais, sou aberta a tudo. Mando uma vibração positiva pro universo, peço que ele ignore uma ou outra mágoa e cruzo os dedos pra ser capaz de passar por mais essas. Tenho consciência que viver é isso e que esse ciclo é assim mesmo, ‘bonitamente’ maluco.
Fato é que nasci brasileira e, por isso, a palavra mudança nunca me soou estranha.
Nos dias mais tristes, é a arte que me salva e eu sei que tenho repetido isso mais que meus mantras matinais.
Hoje é 30 de maio, início do meu inferno astral e dia de gritos para meus amigos mais fodas.
Seja pra ficar mais velha ou para bater no peito, estou aqui. Melhor que ontem. E tomei a sábia decisão de não forçar absolutamente nada a permanecer na minha vida. Já me acostumei com a arritmia e com toda a queimação ... mas prefiro os laços. Para eles, ofereço minha melhor versão – meu céu astral dura o ano inteiro, e sem deixar de ser humana.
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#TextoDeQuinta