ANGÚSTIA. MESMICE. RESPONSABILIDADE CIVIL.

Não é difícil perceber a angústia associada à rotina. De mãos dadas passeiam pelo terreno movediço da emotividade exacerbada. É a desordem da impossibilidade de ver diante de si as cadeias que algemam a vontade diversificada que leva à plenitude da vida, sem cárceres do direcionamento da vontade patologicamente comprometida. Ópio dos sentidos, vontade presa à rotina que traz a vertigem mental, soma do suplício amarrado à tortura mental da mesmice que vai corroendo a oxigenação do espírito.

Opinar hoje é panaceia de todos os males, inclusive angústia. Chega-se à angústia movimentada pelo ansioso crônico que precisa opinar de “qualquer jeito”, colocar para fora seus problemas pessoais, frustrações, complexos de se sentir inferior. A internet possibilitou isso, aumentaram indenizações por dano moral nos tribunais de pequenas causas. Muitos se queixam dos anônimos.

Há de se fazer o ritual de sempre, o rito não pode ser quebrado, de forma alguma. Um especialista em hábitos. E dizia Shakespeare, em grande bardo, “o hábito é uma segunda natureza”.

Parece banal, mas envolve grave severidade de conduta se inexiste policiamento e consciência. Há risco nessa ordenação que desordena. Temos visto essa abrangência da rotina que trouxe o quadro político interferindo na vida pessoal dos que se envolvem com intensidade.

Somos seres políticos por origem, mas não profissionais dessa espécie menos voltada para os interesse comuns e gigantescamente inserida na vantagem pessoal.Assim também ocorre nos comportamentos que refletem possibilidade de perigo pessoal e patrimonial. Muitos têm se imiscuído em opinar sem saberem os riscos que correm. "Responsabilidade Civil” e suas consequências. Podem ter surpresas com o alcance das redes e sites em responsabilização com o novel processo eletrônico que alcança do Oiapoque ao Chuí. É preciso cuidado. A quebra do IP para os anônimos é incontinenti junto ao provedor. Meter a mão na bolso incomoda mais do que sofrer penas leves hoje vigorando no Brasil.

Quebrar a rotina é imposição por tais fatores de riscos não avaliados.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/05/2019
Reeditado em 27/05/2019
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