SUBINDO OS DEGRAUS DO TEMPO

SUBINDO OS DEGRAUS DO TEMPO

Outrora, tão inocente!

Subindo os degraus do tempo

Em meio aos ensinamentos

Dos meus pais fui aprendendo

A essência do viver.

Chegou a maturidade:

Despedindo-se a inocência,

Era, apenas, o início

De uma sequência de perdas

Que o tempo iria fazer.

E nas mãos da experiência

Dos que ali me cercavam

Minha avó,também, estava

Subindo os degraus do tempo

Porém, mostrando os sinais

Que logo iria descer.

E, a proporção, que eu subia!...

A minha vó retornava

E a sequência de perdas

Começara acontecer:

Na proporção que eu seguia!...

Subindo os degraus do tempo!...

As mãos da experiência

Que, antes me seguravam

Pouco a pouco nesta estrada

Eu via se desprender.

E o tempo!... Ali, implacável!...

Sem dá tréguas, me mostrava

O subir e o descer.

Até que ele foi levando

Tão longe os "pes que desciam"!...

Que hoje já olho a estrada

Com os sinais que a minha vó

Kkkkkkkkkk

Mostrara antes de descer.

Esta é a estrada do tempo

Onde ninguém rir do outro

Porque os que estão subindo

Certamente irão descer.

Não fique triste, leitor!

Aproveite "os hojes" todos !

Antes que estes virem "ontens"!

Pra não ficar lamentando

Nos possíveis!... amanhãs:

"O que o tempo ofereceu

E, negligente, você

Perdeu por não perceber".

Autora:

Poetisa Inês Nery

Poetisa Inês Nery
Enviado por Poetisa Inês Nery em 25/05/2019
Reeditado em 16/12/2021
Código do texto: T6656097
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