Decisão Judicial Discutível
Toda as vezes que a justiça toma uma decisão surpreendente que desagrada a maioria do povo, aparece sempre alguém que repete um velho bordão: - Decisão judicial não se discute, sem cumpre. Certo? Há controvérsias como dizia o saudoso Francisco Milani (no programa a Escolinha de Chico Anísio). Explico: num primeiro momento se cumpre orque caso contrário a justiça iria pro brejo. Mas é plenamente democrático se discutir a decisão, questioná-la, protesta e, se possível recorrer. O patrão da justiça é o povo. Juízes, ministros, procuradores... são todos funcionários públicos pagos pelo povo. Se decisão da justiça se nos afigura injusta por que não podemos discordar dela? Era só o que faltava.
Veja-se a decisão absurda absurda do STM que mandou libertar nove dos doze acusados de fuzilar com mais de oitenta tiros um cantor negro e um catador de lixo reciclável. . Não se trata de crimes em que haja dúvida, não houve prisão arbitrária, os doze participavam do grupo que fuzilou as duas vítimas. Relaxaram a prisão e s caras estão na rua, podendo, quem sabe, podemos fazer a ilação que podem cometer outra violência. Quem garante que não? Os ministro que os soltaram?
Como as famílias do musico e do catador de lixo vão aceitar essa decisão absurda? Que cada um se coloque no lugar desses familiares, estamos todos à mercê desse tipo de violência.
Não entendo essa necessidade de haver um STM, so pra julgar militar. Todos, civis e militares deviam ser julgados por uma só justiça. A decisão do STM foi absurda. E priu. Inté.
P.S. Fabrício Queiroz, o amigo do pito dos bolsonaros, não acredita em bancos, embora movimente dinheiro neles, pagou a vista mais de 133 mil reais por uma operação com dinheiro vivo. Ah, Brasil.