MINHAS BALBÚRDIAS. (fênix tupiniquim)
Quando entrei pra faculdade de letras na UNEMAT, a impressão que eu tinha era que nunca iria acompanhar o raciocínio de alguns professores; a linguística me pegou de jeito, fonética e fonologia, que eu chamava de "a matemática da linguagem", me tiravam o sono, o inglês me surpreendeu negativamente, eu não sabia nada; as literaturas de outros países eu achava inútil saber; alguns temas como antropofagia literária, por exemplo, me davam dores de barriga. Resolvi que tinha que criar novas horas de estudos por dia, mesmo fora das vinte e quatro disponíveis. Deixei de lado sexo, droga e rock and roll e mergulhei nos livros. A viagem foi tão fascinante que acabei renascendo das cinzas do saber implícito.