Sensação de Paz!
A prática constante da meditação termina por no conduzir a habitar de modo quase que permanente uma sensação indizível de absoluta paz.
Por vezes a vida, e suas injunções, irá tentar nos arrebatar deste equilíbrio que a disciplina começa a erguer dentro de nós. Sempre que advêm eventos perturbadores somos testados - e aí está o desafio do iniciado na iluminação.
Em verdade, podemos fazer muito com pouco, visto dependermos apenas de aplicar uma vontade consistente na busca de nossos objetivos superiores.
O Ser Humano que conquista a paz, em geral, pelo que observamos em nossa vivência acaba chegando a um estágio de completo ¨desinteresse¨ pelo mundo e pelas coisas do mundo.
Não que se torne um desinteressado global por tudo e todos, mas passa a não dar ao exterior maior significado do que ele justamente merece.
Em nosso trabalho de atendimento ao público prestado em um Centro Espírita, vimos o enorme contingente de pessoas que, ao serem indagadas pelos mentores e guias a par do que buscam, respondem:
- Eu quero paz!
Nisso, recordo-me de Sai Baba. Alguém, certa vez, justamente lhe respondeu exatamente o que expusemos na frase acima.
O mestre sem titubear respondeu:
- Tire o EU. Tire o QUERO e terás a PAZ!
Na verdade, em nosso caminho espiritual estamos aprendendo que a vida é desfazer, deixar, largar, desapegar até chegarmos à essência das camadas mais profundas do espiritual.
Buscar a paz é justamente isso: mergulhar dentro de uma paz tão profunda, tão abrangente, tão desnuda de tudo o que nos cerca que nada mais pode nos retirar de lá, ou seja, de nosso equilíbrio interior supremo. Assim, vibro aos amigos o mais puro mãntra:
- Paz!