A Miséria é nossa
Ontem à tarde a tevê mostrou uma cena impressionante: um caminhão que tombou na via de acesso a Osasco, em São Paulo, e a carga latas ou vidros de óleo e soja caíram no asfalto. Imediatamente uma multidão foi até o local e saqueou a carga, levaram tudo, carregaram óleo com as mãos, sacos e até carrinhos. Acho que há dois motivos para essa reação popular. Primeiro, a necessidade, temos uma taxa alta de desemprego e a miséria absoluta está voltando. Segundo, mas minoritariamente, a falta de educação. Não, o povo não tem culpa. A culpa é da má distribuição de renda. Nela o Brasil está , com se sabe, na requinha ao lado de Zâbia e Serra Leoa. Quanto a educação ela vai piorar com os cortes. Ontem saiu ua reportagem sobre países que aumentaram seus gastos em educação com forma de desenvolver, foi o caso de Portugal, Finlândia, Canadá, Alemanha e Estônia (um pequeno país dos balcãs).
Mas que estarrece é que não se faz uma reflexão séria sobre saque, ele é um indicativo. Imaginem se acena tivesse acontecido, por exemplo, na Venezuela ou em Cuba. Sera reprisada o dia inteiroe durante dias seguidos. Há essa mana do sistema: omitir que a miséria é nossa, como dizia Gondim da Fonseca (foi tírtulo de um dos seus livros. Inté.
P.S. Bolsonaro condecorou mais uma vez os filhos, agora com o mérito naval. Um dels deve ser çor causa dos problemas que está sendo investigado. O outro por ser um deputado nulo e direitista empedernido.