coisas bonitas, tristes e afins

Se eu pudesse, eu teria me transportado telefone adentro só para dar o abraço. Diagnósticos ruins nos causam certas reflexões e anseios.

O brasil ainda disputa pela minha admiração esse ano e eu aqui, com medos bobos disputando coisas que são mais genuínas se forem sentidas naturalmente. Às vezes eu rio de mim mesma, noutras acaricio meu peito num ato simples de dizer ao meu corpo que eu o respeito.

Quando junta frio e céu cinza, eu fico mesmo meio assim sem saber explicar se me preocupa mais a educação brasileira ou meu coração assustado. Não é fácil lidar com as próprias angustias e ainda sentir tão forte as de outros peitos.

Tive essa semana meus motivos de comemorar, e no meio de tanta confusão e tanta gente, eu sempre encontro uma brecha para me amar também. Mas se me permite, essa coisa de medo e dúvida é o que bagunça esse coração que vos fala, e isso é tanto pelo mundo gritando lá fora quanto por quem trata com indiferença o fato de estar aqui dentro.

Embora eu sinta tanta falta de uma delicadeza ... e de pessoas que ficam e são pacientes para fazer sol nos meus dias cinzas como os dessa semana, ainda sou aquela que continua e que reencontra a paz quantas vezes for necessário. Significa.

Relevem minha crônica sem inspiração. Se tem algo em nós que merece respeito, é o coração.

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#TextoDeQuinta

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 16/05/2019
Reeditado em 16/05/2019
Código do texto: T6648804
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