Santo Arsênio da Capadócia e outras descobertas
Descobri, espero que não tarde demais, que tenho que morrer para nascer plenamente de novo. Já não pode ser mais como uma suposição do tipo “digamos que eu morra para enfim renascer em Cristo” tem que deixar de ser em tese para ser uma realidade palpável. Como a história do grão de trigo que para fecundar, precisa morrer, (ir fundo, à terra) para germinar e tornar-se grande. Todo dia a gente morre mas não se dá conta disso. Sinceramente, não sei para que serve aquele cordãozinho que atravessa a gola da minha blusa de lã. Falando em lã, eu li que há o Velocino de ouro na mitologia grega. Pra mim essa parada toda é novidade, fui lá no google pesquisar o que significa “Velocino” e logo descobri que era a pele da ovelha. Da hora. Interessante. Intrigante e eu não entendi porra nenhuma. O segredo agora é o silêncio. Aquele que deixa de existir depois de dito o seu nome. Tem também mais uma novidade em meu leque limitado de conhecimento, Santo Arsênio da Capadócia, um monge que viveu no século IV, me parece bastante tempo, né? Mas ele utilizava os Salmos como poderosa invocação dos mistérios. Tudo com o aval de Deus, claro, nada obscuro, ou pertencente ao mundo das trevas, muito pelo contrário, tudo emergindo da Luz e também ao mesmo tempo, convergindo para a Luz, Sabedoria e Conhecimento de alguns mistérios possíveis de serem sentidos pela Fé. Por exemplo, se se deseja a companhia de bons espíritos e entidades deve-se ler em voz sonante o Salmo 98 e 102. A bíblia pode ser lida também como um livro esotérico. É uma pergunta sem ponto de interrogação. Ao fundo uma música, Vivaldi, I Solisti Veneti. Há uma confluência para um clima mais frio, ventos moderados, nuvens inteiras a cobrir os olhos do céu, os bandos de sabiás cantando como que dando boas vindas às temperaturas amenas de maio, um leve chuviscar.