Quando bate a solidão
“O medo de errar intimida a muitos... mas, não aqueles que, realmente, querem tentar”...
Não existe algo tão dolorido, tão desestruturaste e ameaçador do que o calor da solidão. Ela nos deixa reféns de nossas incertezas. Assim sendo, todo ser racional, por mais rude que seja... Sensível se tornará as belezas exteriores e interiores.
A solidão nos traz lembranças escondidas, quase apagadas da nossa mente, e muitas vezes, com elas também nos invade o arrependimento, o valor pelas pequenas coisas, o valor pelo que sempre desprezamos.
A solidão ao mesmo tempo em que nos faz uma reversão pela humildade, também nos traz angústias e desejos de recriar momentos do passado. A vontade de reviver um grande amor, uma grande conquista, um grande momento... Um inesquecível momento.
Mesmo renomados poetas são abstraídos pela solidão nas entranhas de suas poesias. Pois, não haveria romances, contos amorosos, amor na explanação, se não houvesse algo tão forte, capaz de nos submeter a uma profunda viagem interior, que nos fizesse cogitar sobre o mais essencial “o amor que só percebemos na solidão”.
Como epílogo... A solidão não escolhe classe social, raça, cor ou etnia, mas tão somente, os corações dilacerados pela distância existencial.
“A pior hora para reconhecermos nossos erros é depois que já choramos com orgulho de não reconhecê-los”.