“LEITURA FÁCIL”.

         (Crônica).

 

O desenhista arquitetônico tem por obrigação, fazer os seus desenhos com a mensagem clara, para que facilmente seja entendida por uma pessoa que não tenha o grau de estudo compatível com o seu; ou seja, o pedreiro, se o arquiteto usar de palavras sofisticadas para descrever cada item, o pedreiro seria obrigado trabalhar com um dicionário para auxiliá-lo.

Por outro lado o desenhista publicitário tem por obrigação, mostrar imagens fascinantes, que encante quem as ver.

Assim é o cidadão que visita uma bienal de artes, ele vê na obra de Miguel Ângelo uma imagem nítida de uma pessoa, mas ao visitar as obras da Tarsila do Amaral, ele vê imagens com formatos um tanto fictícios, eu diria até destorcidas da realidade.

Não que uma seja melhor que a outra, porém a imagem nítida ao entendimento geral, qualquer pessoa poderá entendê-la, ao passo que a outra só será entendida por pessoas ligadas a arte, e na maioria das vezes o visitante finge que achou uma maravilha, quando não entendeu nada.

Uma poesia, por exemplo... Não se ler com os olhos, mas sim com a alma, com o espírito, com a imaginação.

Em comparação a estas quatro questões citadas, eu coloco os meus próprios textos, onde o leitor lê, e os entende claramente; mas isso não quer dizer, que os meus textos sejam melhores, que os sofisticados que usam palavras difíceis. Ao comentarem os meus textos, as pessoas fazem questão de relatar, que os meus textos são simples, ou singelos... Outros dizem que são explicativos... Então eu explico.

Eu os escrevo para crianças, para pessoas que amam a arte poética, não para críticos de arte.