HORAS RUBRAS
Quem sabe minhas horas rubras tenham fim?! Neste momento, chove em meu coração. Ao comentar com uma amiga o que está ocorrendo comigo, ela disse:
– Aconteceu-te o que tinha que ser. Não cuidaste da tua recuperação como deveria. Sempre pöe os outros à frente.
Após, o afastamento de Luzia, refleti sobre suas palavras e cheguei à conclusão que a saúde é o maior bem que podemos dispor e, até então, não a valorizei.
Três dias depois, procurei um especialista e retomei o tratamento. Segundo o médico, para artrite ainda não há cura. Terei que aprender a conviver com a dor. Sessões de fisioterapia amenizam-nas.
A maneira como o doutor colocou o problema, deu-me a doce certeza de que viver vale a pena.