- "Sei que não vou por aí"
Ninguém deve ficar constrangido ou chateado por terceiros não acreditarem na sua palavra ou no que ele escreve. Penso, juro, que é bastante ter consciência de nossos atos. Si, o nosso compromisso é só com a nossa consciência. E priu. Devemos ser alguém que não finge, não engana e que diz o que pensa.
Temos que ter responsabilidade sobre nossos atos e preservar nossa honra - que é a poesia do dever. E ter independência. Tudo bem, admito que não existe independência total, mas dentro do possível devemos exercê-la. Sem ódio e sem medo.
Também nao devemos fazer alarde, reclame ou a besteira de querer bancar o bambambã das virtudes, porque ninguém nunca foi e nem será perfeito, todos errarmos e pecamos paca. Devemos ser humildes, mas capazes de defender nossos pontos de vista e manter nossa independência, mesmo que isso nos traga aborrecimentos e gere antipatias gratuitas. Ou retaliações.
Sou um homem do interior, um matuto, tenho muito orgulho dissso, pasmem. Deus me livre de cometer exageros louvando minhas poucas virtude mas que Deus e dê forças para nunca abir mão de minha história de vida. Uma história sem nada de excepcional ou notável, mas digna. Sm, sempre fui um dissidente e cultivei minha independência. Sei que me consideram um empata-samba, todos os lados partidários e ideológicos de minha região. Mas nao si ser diferente.Sou assim. Sempre recordo uns versos do poema "Cântico Negro" de José Régio, acho que tem algo a ver comigo:
"Ninguém me peça definições/ Ninguém me diga: 'Vem por aqui!/ A minha vida é um vendaval que se sotou./ É uma onda que se alevantou/ É um átomo que se animou.../ Não sei por onde vou/ Não sei para onde vou/ - Sei que não vou por aí"
No mais vou levando, enquanto Deus me permitir. Inté.