E no princípio Deus criou o homem e de suas costelas fez nascer a obra mais linda (há quem duvide).
O livro da criação (no seu início) entoava uma canção de amor para descrever a obra prima da humanidade, era em Gênesis, que a mulher surgia como criatura.
Mas, a figura da mulher não apareceu somente nos ditos bíblicos. Ainda nos primórdios, a relação entre a feminilidade e a fertilidade enchia de mistérios a gestação e àquela que a detinha, como fruto singular, exclusivo. Assim, na mitologia grega as Deusas cujas características enfatizavam a fertilidade eram alvo de rituais e homenagens em diversas datas para representar história à que estavam vinculadas. Nascia, deste modo, a figura materna, a procriadora, a mãe.
E como a história não se apaga, muitas são as mulheres que como mães tiveram destaque em seu valioso papel diante da sociedade, principalmente nos tempos em que, a mulher era vista como “auxiliar” e se submetia aos ditames de uma lei pouco inclusiva.
E como então surgiu esta data para rememorar a figura materna? Foi graças a uma americana, Anna Jarwis, que ao ter que experimentar a dor de perder sua mãe, começou a trabalhar efetivamente em campanhas para ajudar aqueles que, como ela, não toinham aproveitado a presença física da parenta, enquanto ela pertencia a esta esfera. Ela, Anna, trabalhou com afinco para mostrar às pessoas a importância de valorizar as mães e de celebrar as suas vidas sempre, criando uma data para enfatizar esse desejo de encontro, de partilha, de agradecimento. Mas, como nem tudo são flores, Anna passou por momentos de intensa angústia quando percebeu que o verdadeiro sentido da data estava se perdendo e que as pessoas estavam utilizando-a como forma de incentivar o consumismo exacerbado. Lutou bravamente, e acabou sendo considerada louca por defender algo com tanto afinco.
Esta história então, nos remete a uma reflexão bastante interessante: como estamos comemorando o dia das mães? Abarrotamos nossas genitoras com presentes ou nos fazemos presentes em sua vida? Temos dado a ela o carinho que ela merece e perdoando as suas mazelas, principalmente quando, na velhice, já não mais desenvolve com habilidade os seus dotes de cozinha e maternal? Temos permitido que ela erre e a perdoemos pelas pequenas coisas quando, na ânsia de controlar os nossos caminhos, se excede sobre a forma de gastar dinheiro, de educar os filhos, de participar da vida familiar? Temos tido tempo de parar diante dela, por alguns minutos, para apenas ouvir suas longas histórias, por vezes repetidas, só para mostrar que viveu e superou? Estamos agradecendo diariamente àquela que ganhou um dia e nos deu a vida? Então, é hora de festejar...
Celebremos o dia daquela que ao nos ver arrumando para sair sempre nos lembra do agasalho e se não leva... Frio na certa. Sem contar que com o guarda chuva, é pé d’agua que cai. Daquela que diz “você não é todo mundo” mas que faz do mundo dela você. Daquela que conta até três e se você não fizer... Na acontece. Ela começa a contar de novo... Daquela que canta, chorando. Que chora, cantando. Que ama, dormindo. Que dorme, amando. Aquela que entra no quarto e grita: “Meu Deus que chiqueiro é esse...” Mas esquece que fica dentro de sua própria casa. Aquela que não dorme enquanto você não chega e quando chega, finge que está dormindo só para não dar o braço a torcer. Daquela que te fortalece em sua frente e chora baldes quando você sai. Daquela que diz “eu posso falar do meu filho, mas você não abre a boca que eu te pego...”. Aquela que olha o mundo e só vê, diante dos seus olhos, o amor que gerou. E não precisa de ventre pra ser mãe, têm filhos que nascem no coração e são uma verdadeira história de amor.
E que neste dia, e todos os que vierem, olhemos para nossas mães consanguíneas ou não, e vejamos nelas a ternura de quem Deus escolheu para desenhar um ser e colorir a sua história.
E que seja no seio familiar que tudo isso comece, porque se assim o for, a Lei Maria da Penha vai virar marca de um tempo ruim em que as pessoas não tinham consciência de quem reinava e a quem deveria ser dada a coroa.
Ser mãe é mais ou menos um não sei o que, de não sei onde, e não sei por quê. Mas, depois de tudo isso, se ainda sim, enxergar amor, pode gravar a imagem, porque mãe tem disso, ela não desiste nunca!
É MÃE, VOCÊ GANHOU UM DIA E NÓS A VIDA!
O livro da criação (no seu início) entoava uma canção de amor para descrever a obra prima da humanidade, era em Gênesis, que a mulher surgia como criatura.
Mas, a figura da mulher não apareceu somente nos ditos bíblicos. Ainda nos primórdios, a relação entre a feminilidade e a fertilidade enchia de mistérios a gestação e àquela que a detinha, como fruto singular, exclusivo. Assim, na mitologia grega as Deusas cujas características enfatizavam a fertilidade eram alvo de rituais e homenagens em diversas datas para representar história à que estavam vinculadas. Nascia, deste modo, a figura materna, a procriadora, a mãe.
E como a história não se apaga, muitas são as mulheres que como mães tiveram destaque em seu valioso papel diante da sociedade, principalmente nos tempos em que, a mulher era vista como “auxiliar” e se submetia aos ditames de uma lei pouco inclusiva.
E como então surgiu esta data para rememorar a figura materna? Foi graças a uma americana, Anna Jarwis, que ao ter que experimentar a dor de perder sua mãe, começou a trabalhar efetivamente em campanhas para ajudar aqueles que, como ela, não toinham aproveitado a presença física da parenta, enquanto ela pertencia a esta esfera. Ela, Anna, trabalhou com afinco para mostrar às pessoas a importância de valorizar as mães e de celebrar as suas vidas sempre, criando uma data para enfatizar esse desejo de encontro, de partilha, de agradecimento. Mas, como nem tudo são flores, Anna passou por momentos de intensa angústia quando percebeu que o verdadeiro sentido da data estava se perdendo e que as pessoas estavam utilizando-a como forma de incentivar o consumismo exacerbado. Lutou bravamente, e acabou sendo considerada louca por defender algo com tanto afinco.
Esta história então, nos remete a uma reflexão bastante interessante: como estamos comemorando o dia das mães? Abarrotamos nossas genitoras com presentes ou nos fazemos presentes em sua vida? Temos dado a ela o carinho que ela merece e perdoando as suas mazelas, principalmente quando, na velhice, já não mais desenvolve com habilidade os seus dotes de cozinha e maternal? Temos permitido que ela erre e a perdoemos pelas pequenas coisas quando, na ânsia de controlar os nossos caminhos, se excede sobre a forma de gastar dinheiro, de educar os filhos, de participar da vida familiar? Temos tido tempo de parar diante dela, por alguns minutos, para apenas ouvir suas longas histórias, por vezes repetidas, só para mostrar que viveu e superou? Estamos agradecendo diariamente àquela que ganhou um dia e nos deu a vida? Então, é hora de festejar...
Celebremos o dia daquela que ao nos ver arrumando para sair sempre nos lembra do agasalho e se não leva... Frio na certa. Sem contar que com o guarda chuva, é pé d’agua que cai. Daquela que diz “você não é todo mundo” mas que faz do mundo dela você. Daquela que conta até três e se você não fizer... Na acontece. Ela começa a contar de novo... Daquela que canta, chorando. Que chora, cantando. Que ama, dormindo. Que dorme, amando. Aquela que entra no quarto e grita: “Meu Deus que chiqueiro é esse...” Mas esquece que fica dentro de sua própria casa. Aquela que não dorme enquanto você não chega e quando chega, finge que está dormindo só para não dar o braço a torcer. Daquela que te fortalece em sua frente e chora baldes quando você sai. Daquela que diz “eu posso falar do meu filho, mas você não abre a boca que eu te pego...”. Aquela que olha o mundo e só vê, diante dos seus olhos, o amor que gerou. E não precisa de ventre pra ser mãe, têm filhos que nascem no coração e são uma verdadeira história de amor.
E que neste dia, e todos os que vierem, olhemos para nossas mães consanguíneas ou não, e vejamos nelas a ternura de quem Deus escolheu para desenhar um ser e colorir a sua história.
E que seja no seio familiar que tudo isso comece, porque se assim o for, a Lei Maria da Penha vai virar marca de um tempo ruim em que as pessoas não tinham consciência de quem reinava e a quem deveria ser dada a coroa.
Ser mãe é mais ou menos um não sei o que, de não sei onde, e não sei por quê. Mas, depois de tudo isso, se ainda sim, enxergar amor, pode gravar a imagem, porque mãe tem disso, ela não desiste nunca!
É MÃE, VOCÊ GANHOU UM DIA E NÓS A VIDA!