Crônica para Paulo
Crônica para Paulo (da Vitória)
O universo é do tamanho do abraço que damos uns aos outros. Eternidade é o tecido desmedido do amor. Somos grãos de areia que sonham. Encantar as palavras só é possível quando se encanta amigos.
O tempo só passa onde a mão do amor não passa. É possível sorrir mais quando sabemos que amar é mais importante que ser amado. Quando a gente se sente infeliz é porque não soube olhar mais longe e refletir que infelicidade só existe para quem não acredita em Deus e no amor.
Só enxergamos o outro, verdadeiramente, quando esquecemos os nossos julgamentos tolos. Afinal, o julgamento dos outros não é tão importante, o mais importante é a nossa consciência. Nobreza é valorizar a humanidade com todas as suas limitações. É na humanidade exacerbada que habita a santidade que, um dia, eu hei de conseguir.
Crônica publicada no Jornal Magazine, em Divinópolis, em setembro de 2007.