Coisa que ninguém nota
Recentemente passei por um incidente quando retornava do trabalho na saída da estação do metrô, aqui em Brasília. Fui abordado por dois meliantes, um deles armado com uma arma de fogo, onde surrupiaram meus pertences e documentos pessoais. O mais difícil de tudo foi ter uma arma apontada para mim e tentar manter-me o mais calmo possível, senão o pior poderia acontecer.
Mas não quero dar ênfase para esse infeliz episódio. Afinal, o bem, assim como o mal, pode ser contagioso. No caso aqui, dois indivíduos praticaram uma ação abominável, mas muitas outras pessoas, pelo contrário, demonstraram-se solícitas, acolhedoras e bondosas. O mundo é bom, tem muita gente boa, ética, que se preocupa com o outro. Poderia vir aqui e destilar meu ódio contra a violência, todavia, prefiro gotejar minha estupenda gratidão a todos os que me deram o ombro amigo. O mundo tem muita gente boa, e acho, inclusive, que tem muito mais gente fazendo o bem, do que se preocupando em praticar o mal.