ARMAS PARA TODOS
Na guerra substitui-se o questionamento, pelo cumprimento imediato das ordens recebidas.
Talvez aí, resida a dificuldade tática que os militares (políticos) estão encontrando fora das casernas no Brasil.
Expor-se ao povo, convencer ao congresso nacional (povo),sem armas.
Oferecer vitórias com bons exemplos (sem desejo de vingança), de cima para baixo.
O conformismo da sociedade brasileira já é conhecida e cantada em verso e prosa.
Mas, a dignidade do Exército, Marinha e Aeronáutica ficar atrelada a mensagens inócuas e intempestivas na imprensa é de espantar pelo casuísmo teórico utilizado, visando hipoteticamente, uma forma de pressão "moral" para aprovação das reformas na Previdência.
Lamentável também é ter que encontrar um ‘jeitinho brasileiro”, que pode em certas circunstâncias simbolizar também corrupção, típica nas políticas dos governos iberos-americanos.
Prática está que parece que não seria mais usada no Brasil novo, de novo.
Baseado não em princípios gerais (iguais para todos) mas em interesses e circunstâncias particulares ou de classe, o casuísmo pode ser visto como um sinal de imoralidade.
O Brasil que eu imagino é uma utopia.
Saúde, educação, trabalho, turismo, lazer para todos.
Hoje, já mais conformado entendo que o novo lema do Governo, será: "Armas para Todos".
Pena que não seja a palavra educação. (Educa+ação).
Quem sabe haverá um alto investimento na importação de armas para auto-alimentar o curso da violência e gerar milhares de empregos nas casas de armas e agências funerárias.
O bandido pobre, que nunca conseguiria um rifle, uma pistola ou revolver último tipo, etc... roubará a loja de armas, ali da esquina e...aumentará os assaltos à mão armada.