De tanto ver gente inocente pagando a taxa de uma sociedade que seleciona sem mérito, onde a corrupção virou moda e a estética do corpo abarca rios de dinheiro, apagando a essência e transformando o “ser” num “ter” tão atraente, caloroso, capaz de unir a esquerda a direita, a direita ao centro, o centro à esquerda, os bons aos maus, os felizes aos infelizes, os doentes aos sãos, e fazendo das sutis diferenças, algo mutável a qualquer tempo, desde que o interesse individual prevaleça.
E neste contexto, onde a dor é mostrada, mas não consegue ultrapassar as muralhas do ego para encher a alma de empatia, e o sentir virou algo típico de preconceito, porque o que vale é ser feliz a qualquer preço;
onde mostrar a realidade é sinal de conveniência e não de autenticidade;
onde tomar "ritalina" virou mania, febre nacional, 2º lugar no ranking mundial (entorpecer);
onde ter fé é sinal de perseguição;
onde tolerar é conceito assassinado da gramática, dicionário;
onde a distinção de gênero ultrapassa a definição do "ser humano", acima de tudo;
onde o amor é algo traduzido em letras garrafais nas redes sociais, mas por dentro... Um bolo de aniversário sem recheio.
E aí, para acalmar nossos corações, aparecem tímidos, aqueles que a vida resolveu moldar com cores diferentes, que tocam a alma com o sublime perfume da natureza humana.
Há os que embora racionais, tem resquícios de uma brutalidade irracional talvez desejada quando vem à tona o animal que dentro habita. Mas a estes, desejo que a paz os visite, se é que eles vão permitir.
E na água que cai sobre as pedras, é revelada de maneira singela a beleza que limpa, purifica.
E na raridade de encontrar flores, as flores nos encontram, sem protocolo.
Sob os laços também se encontram os enlaces que desfilam, mesmo em cores deslumbrantes, a essência do veneno e da traição, são cobras. Mas não são cores?
No mundo animal, um abraço é um laço, família é dom natural. Por que humanos, tão insanos?
Nas flores azuis que te sequestram, há um embalo tão forte, seguro. Não há fuga, pois os elegantes nos tomam com facilidade.
E no propósito de enfeitar uma página, enfeito também as pessoas. De imagens que a vida trouxe, de olhares que o mundo revelou.
Realidade nua e crua, realidade virtual, realidade sem alarde, realidade e coisa e tal.
E num sincronismo perfeito da natureza, que vive nos enchendo de espetáculos, para os quais, não nos sobra tempo, traduzo sem documento, a beleza que se esvai.
E se não te tocar, desculpa. Pra ver beleza na natureza, e ver a natureza em beleza, tem que antes se limpar. E isso, depende mais do que sou, e não do que dou.
Tem olhares que só as almas livres, libertas de todas as prisões, são capazes de revelar, mas é íntimo, singular.
Só posso dar aquilo que tenho. E se tenho amor, ah! Já é um começo.
E, assim, enfeito os olhos com cores, o coração com amores, o paladar com sabores. De mim? Partirão arco-íris... Mas antes, contudo, foi preciso fazer chover no interior.
E neste contexto, onde a dor é mostrada, mas não consegue ultrapassar as muralhas do ego para encher a alma de empatia, e o sentir virou algo típico de preconceito, porque o que vale é ser feliz a qualquer preço;
onde mostrar a realidade é sinal de conveniência e não de autenticidade;
onde tomar "ritalina" virou mania, febre nacional, 2º lugar no ranking mundial (entorpecer);
onde ter fé é sinal de perseguição;
onde tolerar é conceito assassinado da gramática, dicionário;
onde a distinção de gênero ultrapassa a definição do "ser humano", acima de tudo;
onde o amor é algo traduzido em letras garrafais nas redes sociais, mas por dentro... Um bolo de aniversário sem recheio.
E aí, para acalmar nossos corações, aparecem tímidos, aqueles que a vida resolveu moldar com cores diferentes, que tocam a alma com o sublime perfume da natureza humana.
Há os que embora racionais, tem resquícios de uma brutalidade irracional talvez desejada quando vem à tona o animal que dentro habita. Mas a estes, desejo que a paz os visite, se é que eles vão permitir.
E na água que cai sobre as pedras, é revelada de maneira singela a beleza que limpa, purifica.
E na raridade de encontrar flores, as flores nos encontram, sem protocolo.
Sob os laços também se encontram os enlaces que desfilam, mesmo em cores deslumbrantes, a essência do veneno e da traição, são cobras. Mas não são cores?
No mundo animal, um abraço é um laço, família é dom natural. Por que humanos, tão insanos?
Nas flores azuis que te sequestram, há um embalo tão forte, seguro. Não há fuga, pois os elegantes nos tomam com facilidade.
E no propósito de enfeitar uma página, enfeito também as pessoas. De imagens que a vida trouxe, de olhares que o mundo revelou.
Realidade nua e crua, realidade virtual, realidade sem alarde, realidade e coisa e tal.
E num sincronismo perfeito da natureza, que vive nos enchendo de espetáculos, para os quais, não nos sobra tempo, traduzo sem documento, a beleza que se esvai.
E se não te tocar, desculpa. Pra ver beleza na natureza, e ver a natureza em beleza, tem que antes se limpar. E isso, depende mais do que sou, e não do que dou.
Tem olhares que só as almas livres, libertas de todas as prisões, são capazes de revelar, mas é íntimo, singular.
Só posso dar aquilo que tenho. E se tenho amor, ah! Já é um começo.
E, assim, enfeito os olhos com cores, o coração com amores, o paladar com sabores. De mim? Partirão arco-íris... Mas antes, contudo, foi preciso fazer chover no interior.