ENROLADO E COM A LÍNGUA NO SAPATO
Tudo o que a extrema direita tenta sai errado. Conseguiram eleger seu candidato fascista e, desde então, não sabem o que fazer no governo. Lei de Murphy aplicada: 'Se alguma coisa tem chances de sair errada, certamente sairá, e da melhor forma possível.'
Enganaram os tolos, mas ninguém é tolo o suficiente para ser enganado o tempo todo, muitos já abandonaram a caravana dos idiotas, que segue desmanchando, largando as malas com suas roupas e sapatos de bozo. Hora alguma esse governo fala em 'crescimento econômico', 'emprego', justiça social.' Só falam em desmanche, invasão e cortes.
O estado de New York ensinou como agir diante de um fascista e deu um 'ELE NÃO' para o humilhado presidente brasileiro, não haverá entrega do prêmio e nem jantar de gala ao "Homem do ano" pela revista Forbes, recusa inédita em cinquenta anos de evento. O jeito vai ser fazer um lanche na barraca do "Weshesley." No Burger King não vai pegar bem, porque eles farão um comercial com os atores negros vetados por Bolsonaro na campanha do Banco do Brasil.
Na mira do governo fascista estão as retiradas de investimentos nas Universidades e Escolas Públicas. Para essa turma o professor é inimigo e tem de ser combatido, nós avisamos no período eleitoral, mas o berrante soava mais alto. Sobrou para o tradicional Colégio Pedro II que terá menos verbas.
Admito que não esperava um governo tão desqualificado como esse. Sabia que seria uma tragédia a médio prazo, mas eles se enrolam tanto nas pernas e na língua que em menos de um mês o governo já mostrava toda a sua ineficiência, não conseguem disfarçar a incompetência. A saída para melhorar a imagem é a ida do presidente ao programa do indisfarçado Silvio Santos.
O presidente é um pária que brinca de ser palhaço, só que não consegue tirar sorriso de ninguém. Em cem dias de governo conseguiu perder quinze porcento de aprovação, é repudiado mundialmente, onde quer que vá é obrigado a assistir manifestações contrárias a sua pessoa, a tudo de nocivo que representa para a civilização.
Bolsonaro achava que na presidência bastava vestir moletom e calçar chinelo para provar que estava ao lado do povo; que podia falar e recuar a toda hora; que seria visto 'bem na fita' ao lado de Trump. Governar não é para os quadrúpedes e nem para os sociopatas. Para governar tem que trabalhar dentro da realidade, conhecer o país e suas necessidades, ter conhecimento sobre as pastas dos ministérios, ter diplomacia e relações respeitosas e de igualdade com o exterior e não servir de capacho.
A República do Brasil está com o cargo de presidente intelectualmente e moralmente vago. Quem veste a faixa representa o ódio e o racismo, incompatíveis com o sentimento dos brasileiros que não convergem para o discurso bolsonarista, que não se convencem com um 'talkey', não são manipulados pela mídia corporativa e que conhecem o sentido das palavras soberania, crescimento e democracia.
Ricardo Mezavila.