Dia lindo o de ontém. Céu quase sem nuvens, sol acariciando o jardim, à volta dos sentidos cheiro adocicado de rosas, um manancial de prazeres.
Preparei-me para boa leitura, descanso, meditação. Afofei as almofadas, fiz aquele chazinho de maçã, cravo e canela que tanto gosto, musiquinha suave tocando nos fones de ouvido, aquele livro novinho em folha em mãos, junto à minha sede de literatura.
Tudo fluindo na mais perfeita paz... Até que batem à porta :
- Oi, Dê !
- Opa !
- Amanhã é feriado, será que podia me emprestar a barraca ?
- Qual delas ?
- Pode ser a iglu.
- Tudo bem, não vou acampar nesse feriado mesmo, pode levar.
Então volto para o meu retiro, às almofadas, chá já quase frio, retomo a música, quando...
- Oi, Dê, tudo bom ?
- Ãrã. Digue.
- Dê, negócio é o seguinte... é que amanhã é...
- Já sei ! Já sei ! Amanhã é feriado. (ôh feriado da po##a esse - não disse, mas pensei)
- Pois é, tinha como me emprestar o colchão inflável ?
- Sim, sim... pode levar !
E mais uma vez retorno às almofadas, à música, o chá agora completamente frio. Faço uns minutos de respiração profunda, e...
- Oi, Dê !
- Hum. (Putz se cada um que me chama de Dê me desse um centavo eu já tava rica !)
- Sabe, amanhã...
- Sim, é feriado, e daí ?
- Será que podia me emprestar a máquina de cortar grama ?
- Ãh ? (Pqp ! Preciso abrir urgentemente o Dê Suporte S.A.)
- É que a minha máquina queimou e...
- Tá ! Tudo bem ! Pode levar !
Já quase desistindo da meditação, fiz aquele último esforço, mais alguns minutos de respiração lenta e profunda, vislumbrando tudo de bom que viria logo que pudesse começar a leitura, quando toca o telefone e a pessoa sai bufando pra atender :
- Alôôôôô !!!!!!!!!!!!!!!
- Oi, Dê ! Tudo de boas ?
- Que de boas o quê ! Eu já sei, amanhã é feriado ! Mardito feriado !
- Calma, Dê, Calma... Repete comigo - Gusfraba... Gusfraba...
Olha, nem com tratamento de choque viu ! (entendedores entenderão)
Preparei-me para boa leitura, descanso, meditação. Afofei as almofadas, fiz aquele chazinho de maçã, cravo e canela que tanto gosto, musiquinha suave tocando nos fones de ouvido, aquele livro novinho em folha em mãos, junto à minha sede de literatura.
Tudo fluindo na mais perfeita paz... Até que batem à porta :
- Oi, Dê !
- Opa !
- Amanhã é feriado, será que podia me emprestar a barraca ?
- Qual delas ?
- Pode ser a iglu.
- Tudo bem, não vou acampar nesse feriado mesmo, pode levar.
Então volto para o meu retiro, às almofadas, chá já quase frio, retomo a música, quando...
- Oi, Dê, tudo bom ?
- Ãrã. Digue.
- Dê, negócio é o seguinte... é que amanhã é...
- Já sei ! Já sei ! Amanhã é feriado. (ôh feriado da po##a esse - não disse, mas pensei)
- Pois é, tinha como me emprestar o colchão inflável ?
- Sim, sim... pode levar !
E mais uma vez retorno às almofadas, à música, o chá agora completamente frio. Faço uns minutos de respiração profunda, e...
- Oi, Dê !
- Hum. (Putz se cada um que me chama de Dê me desse um centavo eu já tava rica !)
- Sabe, amanhã...
- Sim, é feriado, e daí ?
- Será que podia me emprestar a máquina de cortar grama ?
- Ãh ? (Pqp ! Preciso abrir urgentemente o Dê Suporte S.A.)
- É que a minha máquina queimou e...
- Tá ! Tudo bem ! Pode levar !
Já quase desistindo da meditação, fiz aquele último esforço, mais alguns minutos de respiração lenta e profunda, vislumbrando tudo de bom que viria logo que pudesse começar a leitura, quando toca o telefone e a pessoa sai bufando pra atender :
- Alôôôôô !!!!!!!!!!!!!!!
- Oi, Dê ! Tudo de boas ?
- Que de boas o quê ! Eu já sei, amanhã é feriado ! Mardito feriado !
- Calma, Dê, Calma... Repete comigo - Gusfraba... Gusfraba...
Olha, nem com tratamento de choque viu ! (entendedores entenderão)
