O que envergonha não é ver o Lula preso numa solitária, sentenciado por um ex-juiz que hoje é "conje" do governo que ajudou a eleger. O que envergonha é a nossa revolta impotente, inerte. Lula é um republicano que acredita na democracia e na inclusão social, os que o prenderam não. Lula é riso, é lágrima, é sobrevivente, é luta, é gente. Bolsonaro é o "armamentista" que enaltece a família, mas que não se comove com os 80 tiros de soldados do exército que destruíram uma família da periferia carioca.
Abraçado a Lula, o Brasil desfilava orgulhoso pelos países esnobes do primeiro mundo, convidado de honra para os banquetes mais suntuosos, posava altivo ao lado da Rainha. Agora, amarrados ao Bolsonaro, escondemos o rosto para que não nos reconheçam, somos rejeitados. Não, o que nos envergonha não é o Lula preso por uma Justiça que zomba do Direito para dar braçadas na política; o que nos envergonha é o tiro que nos feriu de morte, disparado por arminhas feitas de mão, tiro que nos tornou reféns de uma loucura furiosa que o eufemismo chama de Bolsonaro.
Abraçado a Lula, o Brasil desfilava orgulhoso pelos países esnobes do primeiro mundo, convidado de honra para os banquetes mais suntuosos, posava altivo ao lado da Rainha. Agora, amarrados ao Bolsonaro, escondemos o rosto para que não nos reconheçam, somos rejeitados. Não, o que nos envergonha não é o Lula preso por uma Justiça que zomba do Direito para dar braçadas na política; o que nos envergonha é o tiro que nos feriu de morte, disparado por arminhas feitas de mão, tiro que nos tornou reféns de uma loucura furiosa que o eufemismo chama de Bolsonaro.