Em defesa da fantasia

Tudo bem, acho que a pessoa não deve fantasiar em demasia, afinal precisa priorizar as tarefas e problemas do cotidiano; e este e avesso à fantasia. Mas, na verdade, ninguém pode simplesmente descartaras fantasias porque elas são, or assim dizer, o tempero da vida. São elas que dão um certo prazer. Em suma, fantasiar é um lenitivo, uma compensação, algo que nos torna mais leves.

Nunca gostei de cortar o barato de ninguém. Se a pessoa gosta de fazer algo, mesmo sem ter vocação ou talento, se ela se realiza tentando realizar isso, por que cortar o barato dela? Para qe esse realismo cruel? Concordo que quando for algo que traga prejuízo ou perigo que se tente conscientizar a pessoa com jeito e cuidado, mas nunca recorrendo à grossura dos prepotentes e seus chamados à razão na base da ignorância. Se estiver no momento discordo e até engrosso com o conselheiro prepotente e ignorantaço.

Conheço pessoas que não cantam bem, mas gostam de cantar, que não tocam bem mas gostam de tocar, que não sabem pintar mas pintam, que não manjam nadinha de escrita mas escrevem e fazem versos de é quebrado. Vu rasgar a fantasia delas? Não. Às vezes quando pedem sugestões aconselho procurar professores, especialistas, experts na matéria, mas nunca desestimulando.

Detesto os realistas radicais e que vão logo rasgando a fantasia das pessoas. São uns merdas. E priu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 28/04/2019
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