Tenho acompanhado o caso Carlos x Mourão.
Não tenho tido muito tempo e nem ânimo suficiente nos últimos dias, pois tenho visitado o médico , laboratórios e clínicas com muito mais frequência do que de costume, mas afinal temos que cuidar da saúde, e já não sou tão jovem.
Sempre dou um jeito de ler as fofocas do filho rebelde (um dos), do Bolsonaro, atacando o vice-presidente Mourão. Coisa de programinha vespertino, tamanho amadorismo e falta de inteligência por parte do "moleque", mas vou me atrever aqui a dar a minha opinião sincera, como sempre faço, doa a quem doer.
Pra começar vamos situar cada um no seu quadrado . O Carlos Bolsonaro é um vereador pelo Rio de Janeiro, cidade caótica e que necessita de uma boa representação, gente que vá às ruas e lute pelas suas causas, e não um vereador que simplesmente abandone o seu trabalho para fazer "outra" coisa qualquer, usando o cargo (muito bem remunerado), como trampolim para trabalhar para o pai, se meter em assuntos que não são da sua alçada ( demarcação de territórios), e ficar atirando pedras no vice presidente a cada cinco minutos.
Pelo outro lado, temos um vice presidente militar, esperto ( até demais), que vem driblando fácil o time "bolsonarista", vem plantando um enorme mal estar em benefício próprio, quando "inocentemente" opina com sinceridade exagerada. Não raro se esquece qual é o cargo que ocupa na República, e que mesmo não concordando com as diretrizes do presidente, nunca poderia se manifestar às claras , que o faça em particular, pois isola e causa ruptura.
Não há dúvidas que Mourão é muito mais esclarecido e equilibrado que o presidente, mas todos nós sabemos que devem caminhar juntos e com lealdade, o que não vem ocorrendo. Um vice presidente tem o segundo cargo mais importante de uma nação, e deve estar sempre pronto para ocupar o cargo quando solicitado, e não ficar por ai à solta em reuniões nos EUA, enquanto o chefe estava em Israel, isso pegou muito mal.
Então apesar de eu detestar Olavo de Carvalho e os filhos do presidente, não exatamente nesta ordem, percebo que no fundo eles tem uma certa razão, pequena e desastrada razão, mas não são "ninguém" para tomar partido e se manifestar, existem outros órgãos para esse alinhamento.
Já tive chefes com quem não me dava bem, mas nas reuniões e diante dos outros setores não nos conflitávamos , mesmo que pensássemos diferentes. Isso é profissionalismo !
Como diz o ditado; " Ninguém deve ser mais realista que o rei ".