TOMARA!
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Quarta-feira, 24 de Abril de 2019
A única alternativa que nós, os brasileiros, temos, é exercitar uma prática futurista no tocante ao governo do Sr. Bolsonaro. É claro que isso pode até ser considerado um ato leviano, oportunista, por imaginar que o Presidente não chegue ao final de seu período.
Ele ainda não completou nem quatro meses de gestão e seus imbróglios já passaram da conta. E nem se pode afirmar que estes tenham origem na oposição. São, sim, de origem doméstica, diga-se, porque muita gente que faz parte do governo anda aprontando exageradamente.
E tudo começa nos filhos do próprio Presidente. Emitem opiniões e conceitos demais, mesmo não possuindo base empírica para tal e para tanto. Tenho uma vontade extrema de poder ver a carteira profissional dos três filhos mais velhos do Sr. Bolsonaro. Saber onde trabalharam e o que fizeram antes dele se tornar o Presidente do país.
Mas hoje mesmo o Vice Presidente, General Mourão, teve um pedido de impedimento barrado na Câmara Federal. E seu autor pertence ao próprio partido dele. É absurdo demais para um pobre cidadão brasileiro.
No entanto, sejam lá quem forem esses contrários, devem ficar sabendo que, caso o Presidente caia, seja lá porque motivos ou razões forem, quem assumirá em seu lugar é, exatamente, o General Mourão. Aí esses verão, realmente, como a banda passará a tocar.
E não venham com tolices. As mazelas, maracutaias e afins que esses políticos desses últimos trinta ou trinta e cinco anos andaram e andam aprontando, já deixou muito claro que este país tem que passar por uma mudança drástica. Uma reestrutura ampla e irrestrita.
Apenas há que se registrar que grande parte do povão não anda se deixando mais levar por conversinhas. Observa-se muitas manifestações contra a política, os políticos e muitos membros da gestão pública brasileira. E até o pessoal do Supremo Tribunal Federal, STF, anda na boca do povo, mas de forma nem positiva ou elogiosa.
Quisera que uma assertiva como essa seja considerada como um blefe existencial de um autor presunçoso e pretensioso, que não possui nenhuma verve de advinho. E tudo seja, só, um desvario passageiro e fugaz. Tomara!