A arte da felicidade - Um manual para a vida - não peca em nada em título, tampouco em conteúdo. Sequer me atrevo a dizer que são gotas de sabedoria, quando, na verdade, por trás da capa há um legítimo manancial, farto de panoramas absurdamente cognitivos e elucidados, que extrapolam não o nosso poder de absorção, mas a nossa capacidade de aplicar tanta simplicidade em nosso meio tão disforme e complexo.
 
Nuances do cotidiano que permeiam nosso espírito ferrenhamente, são postas à mesa sem garbo e/ou solenidade. E às nossas vísceras, nossos campos mais incrédulos, são lançados mais de dois mil e quinhentos anos de conhecimento.
 
A narrativa do livro e mais propriamente as conversações de Dalai Lama geram espanto, sem intimidação : Dalai Lama é vector de uma inteligência sem ardis, porém com uma força de impacto aterradora, capaz de nos revirar por dentro, de nos estremecer !
Ele vai direto ao ponto, sem rodeios. Chega à aorta, revela nossas maquiagens diárias enquanto passeia pelas chagas e, do epicentro delas, nos mostra a melhor forma de florescer.
 
À medida que se descortinam as mensagens, fica evidente que não se trata de dogmas religiosos, mas de raciocínios lógicos, estudados e enraizados em sutilezas fidedignas - Embasamentos sustentados às claras, [ como só a verdadeira riqueza pode ser ].
 
Enfim, uma leitura extremamente benéfica para a evolução do ser humano .







 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 24/04/2019
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