Acepipes, saudade e cantoria
O dia chegou com jeito e barulho de saudade. E como saudade é coisa boa, sempre deixo chegar. E quem chegou foi meu amigo, parceiro, primo. Sê bem vindo, São Beto, que aqui a porta é aberta, escancarada aos bons fluidos. Nem penso dizer em como é bom matar saudade, porque saudade, por ser coisa boa, não se mata, cultiva-se. A família cuida para que esse cultivo não se perca. Tem sempre alguém querendo ouvir uma das suas canções ou uma das nossas canções. Não me faço de rogado; mesa posta, café fumegante, acepipes comprados rapidinho na padaria aqu pertoi. Se sei, toco no violão, se não sei recorro à bendita tecnologia, que também serve para alimentar saudade. E, sabe o vinho ? Pois é. Só de maldade, pura molecagem, coloquei sua foto na porta da geladeira perto da grade do vinho. Quem mandou furar a fila e ir compor e cantar noutras paragens? Agora aguenta. Tia Nilza a última tia da patota não gostou da sua ligeireza de passar à frente dela. Ah, sim. Volta e meia passo lá na sua escrivaninha para ler seus textos e ouvir as canções. E não se avexe, parceiro, sempre que quiser pode chegar, porque você será sempre aguardado como se nunca tivesse ido.Se encontrar com o povo que já foi faz tempo, dê um abraço por nós. E haja cantoria.
Ahhh, sim. Fiquei tão feliz com a presença da saudade que esqueci de perguntar. Você foi para o céu ou para o inferno? Hem? Ler o seu texto O INFERNO DE CADA UM? Acho que já li e comentei, mas vou la conferir rss