LAVAR A ALMA. PRIVILÉGIO DE POUCOS.TER PAZ.

Andar no seu chão e no mundo, recolher o conhecimento ;

Ser respeitado maximamente sem tanto ter buscado, declinadas e recusadas reverências renunciadas;

Estar distante das infrações da alma, todas, mesmo as mínimas não punidas, mas catalogadas em seu código pessoal;

Estar próximo dos próximos e de todos, mesmo dos que não comungam no mesmo cálice;

Haurir e ouvir o que já absorveu, com paciência e serenidade;

Compreender a compreensão que perdoa e estar aberto a entender as asperezas não sufragadas;

Estar acima de qualquer altura material chegada, recebida, dividida e tratada com tranquilidade e simplicidade;

Distribuir o mais justo aliado ao mais belo, justiça, píncaro da caminhada na convocação do destino;

Conhecer profundamente e sob os olhos, na maturidade da vida, o desfile das misérias humanas, sofrer por essas realidades sem poder mitigá-las;

Ajustar conflitos humanos sem a possibilidade de extingui-los, viver nos labirintos enigmáticos dessas verdades;

Dizer no conforto da paz os valores codificados para serem respeitados sob coerção imperativa posta pela sociedade, pelo respeito desconhecido por quase todos;

Respeito é chave da grande porta social por onde entram os crimes e a utilidade humana;

Sem respeito não há paz, só ele lava a alma andante pelo mundo e provoca quando ausente os males da inveja, carregada angustiadamente pelos piores personagens.

Possam ter paz aqueles que evoluem sem torpeza de caráter.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/04/2019
Reeditado em 04/07/2019
Código do texto: T6630360
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