POLÍTICA OU PIADAS: PARECE QUE O POVO QUER É DISTRAÇÃO

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Terça-feira, 23 de Abril de 2019

Acompanhando o noticiário internacional na rede mundial, deparo-me com a seguinte manchete: "Comediante Zelensky é eleito presidente da Ucrânia".

Poderia dizer que tal notícia é de espantar, mas não posso afirmá-lo, porque o nosso cotidiano tem se mostrado bastante modificativo no que tange a comportamentos e ações humanas. E lá na Ucrânia, como em nosso país, o Brasil, parece que os mesmos fatos políticos se deram, com a eleição de um candidato fora daqueles padrões ditos comuns, pragmáticos.

O canditado eleito na Ucrânia é um comediante, sem nenhum histórico naquilo que chamamos de política corriqueira. E também usou a internet para fazer valer suas ideias e propagandas junto aos eleitores. E como o nosso atual presidente, Jair Bolsonaro, usou esse mesmo processo e conseguiu o mesmo prodígio: elegeu-se.

Mas as leituras que podemos fazer a respeito dessas situações, são várias. Uma delas é o descrédito da população dos dois países já terem se enchido das práticas corriqueiras e viciadas dos políticos desses últimos tempos, décadas.

No entanto cabe uma profunda análise nisso. Se a intenção é dar uma reviravolta nesse processo viciado na política, que é até justo e necessário, também implica num risco futuro nas incertezas dos êxitos desses dois eleitos. E aqui no Brasil a situação anda pra lá de instável, nos trazendo incertezas nesse nosso futuro próximo.

O que nos resta, lá na Ucrânia e também no Brasil, é aguardar o tempo passar. E torcer. E muito. Para que tudo se enquadre nas perspectivas e nas expectativas de todos. Mas só as positivas, claro.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 23/04/2019
Reeditado em 23/04/2019
Código do texto: T6630203
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