SABORES DA EXPERIÊNCIA E RENASCIMENTO.
O maior legado do homem concentra-se na absoluta compreensão da personalidade do ser humano em geral. A compreensão envolve complexidades. Difícil distingui-las.
O mundo vagueia na convicção dos presumidos, em crenças de mera passagem, como todas. Pretensiosos dominam as verdades, fiam-se em colocações sem fundamento e razoabilidade. E o fazem em massa desfigurada. Contrariam evidências aceitas e tranquilas de avisadas estruturas históricas. Nada criam, só presumem, pretendem. Faz parte do vezo desses personagens vazios de fundo e forma o desgaste sem nenhum proveito. Estão todos aí sob nossos olhos para análise. Sofrem muito.A utilidade, em contrapartida, vive ensinando e ensina vivendo.
Na presunção não há reflexão, meros copistas sem elastério cerebral, nada mais. Diz Rui:
"Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas, principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas." Rui Barbosa. Oração Aos Moços.
O homem útil desconhece o peso da existência. Flana no viver, abraça a realização sem dela se ufanar. A utilidade é a graça que enriquece e alegra sua jornada. Interfere na sociedade em suas ações e atividades. Está sempre na mutação social inserido.
Os presunçosos tem a inveja como encantadora de seu despreparo. Centram a atenção no que invejam.Os Brunos Giordanos ratificam. Foram muitos os martirizados pela inveja. Jesus que hoje renasce O MAIOR DE TODOS. Mas sofrem mais os invejosos, neles escorre o sangue do corpo do Messias sob o látego.
Quem chega ao acervo da curiosidade enriquecida, carrega consigo a leveza de não ter barreiras para mais compreender. Não vê só uma árvore, enxerga toda a floresta. Com clareza. E visibiliza a inveja que motivou Caifás. Mas Cristo venceu a morte.
O espírito deve ser um filtro generoso de calma, equidade e bondade. O equalizador é a compreensão nos votados às liberdades no culto a esses direitos naturais maiores, afastado de restrições, todas, com a possibilidade de alcançar uma visão que favorece e compreende.
Impossível salvar e melhorar amordaçando e algemando.
Não há amor em quem aprisiona ou enaltece a prisão do pensamento e do ir e vir de todos, como avulta dessas conhecidas convenções combatidas. Quando há restrição a direitos naturais a sabedoria mínima não aceita. Seguem-se as sequelas em caudal interminável. Elas virão, serão vistas, a história já trouxe o desfile de vencidos.
O egoísmo da restrição martirizou Jesus pela inveja. E assim se mostram às claras os invejosos.
Em dez linhas coube a verdade divina. Em nenhuma vasta coleção doutrinária cabem as vaidades nascidas do egoísmo, pai da inveja, irmão do desamor e da presunção.
O homem conturbado em desventura,afoga no vício suas mágoas. E o leva vida afora enlameado na inveja.
Quem pretende ser solidariedade vê seus iguais encarcerados. Idolatram grades. Mas não aprisionaram Jesus, que vive em todo o Cosmos e entre nós. Ensinou a liberdade de escolha, nunca a ausência das liberdades humanas.
O pensamento necessita ser trabalhado pelas lentes no avanço do que é básico.Onde se viveu a dignidade de ser livre passam hoje grilhões de escoltas e aprisionados. E não se percebe.
É preciso voltar os olhos para essas evidências. Estão entre nós, com muita força, hoje nos jornais.Ser leve na liberdade de viver sem qualquer grade em qualquer conceituação, nos limites da lei.
Essa encarnação de leveza não se força, é natural, existe ou não, acontece pela espiritualidade latente que chega pela grandiosidade da compreensão. A vaidade irmã da inveja infesta muitas mentes pensadas equilibradas, contaminada do pior, ser invejoso, o que persiste no antigo porventura já vivido,desde Caim e Caifás, e por isso chega ao agora, com expressivo gravame para a alma tomada dessa menoridade do espírito sombrio pensando ser luz, que aprisiona ao invés de libertar.