TÚMULO DE JESUS VAZIO. INFINITUDE.

Renascer para avançar melhorando, ressurgir.

Morrer para ensinar vivendo.

Nada de nós mesmos. Acionar o silêncio na eloquência do que não se diz e fica. Abraçar a certeza. Colocar à margem a clara conjectura de uma ORIGEM INFINITA, que já não é mais vaga, foi o não ser.

Esse desafio é a miséria do mundo. A origem seria a Bondade Infinita.

Não somos apenas limitados e finitos – característica que exige necessariamente a existência do INFINITO – mas somos igualmente quebrados e partidos.

Não se fragmenta ou torna-se em partes o INFINITO. A tudo cede a unidade.

Existência limitada. Sob os marcos de culpa e morte.

Interrogação permanente na espécie humana, que pensa.

Como deixar de ser. O ser tem várias formas, como a água que é essência da vida, principalmente, e de tudo, mas tem três formas, sólida, líquida e gasosa. Não existe só como sólida, corpo físico, palpável, o gelo, nem como líquido que somos quase em absoluto na unidade que como rios vão ao mar, mas também de forma etérea, gasosa. Diríamos, corpo e alma.

Conclui-se. Se há finitude há infinitude! Finitude do corpo, infinitude da alma. Que renasce, ressurge.

Infinitude. E por isso ressurge, como algo em algum lugar em algum momento.

Como?

Como se vê e como não se vê. Você não pode ver sua vida, mas a tem, você a vive, como você não pode ver seu pensamento, mas pensa, você não conhece sua alma, mas vive seu sentimento anímico, com intensidade. É sua viga mestra, sua parte maior. Nela está sua dignidade e sua origem.

Não há fim nem começo para o material, cadeia permanente de transformação, afirma a inteligência que possuímos todos, verdade integralmente mais expressiva diante do imaterial, o pensamento, o nominado espírito, a alma infinita.

O túmulo de Jesus está vazio. Infinitude. Renascimento.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/04/2019
Código do texto: T6628513
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