SEM RUMO
​Viver sempre foi perigoso, mas cada vez mais estamos nos aproximando para o ápice da sandice. O outro tem menos importância, o que ganhamos em informação, perdemos em conhecimento (essa assertiva já é conhecida). Perdemos valores básicos que serviam e servem como sustentáculo de uma sociedade. Isso não quer dizer que no passado as pessoas fossem uma candura, não, mas existia mais tolerância de um para o outro.
Hoje temos uma sociedade indiferente para com a dor do próximo. Os indivíduos diante das circunstâncias estão cada vez mais se isolando, se apegando aos seus animais de estimação. Nem as religiões estão sendo confortantes diante do mercantilismo de algumas delas, como também o mal exemplo de alguns dos seus líderes. Outros procuram refujo nas drogas, não é sem razão que traficantes estão usufruindo dessa demanda e ao mesmo tempo se fortalecendo, batendo de frente com o Estado. O Estado nesse ínterim em determinados casos se corrompendo através dos seus representantes.
Nesse bojo instituições como a família estão se diluindo, tendo como objetivo principal o seu descrédito. No fundo, os indivíduos estão atônitos,sem rumo seguir.
Para completar, uma parte da população por não acreditar mais na morte como outra etapa de uma vida, procura viver a sua ultima e única escalada da sua existência no planeta Terra, podendo dai fazer o que bem entende da vida seja para o bem , seja para o mau, tendo como única conselheira sua índole.