Era uma vez uma pequena menina que vivia tropeçando em seus sonhos.
Sempre que galgava um degrau na escada da vida que surgia à sua frente, lhe era apresentado um obstáculo que acreditava ser graúdo por demais.
Nem era de invejar aquela menina... Os olhos lhe permitiam uma fuga. Não era uma atração fatal.
Quando falava do desejo de ver o mundo melhor era sempre aplaudida de pé. Mas caiu na descrença do povo, porque escorregava demais, era limitado. Porque o mundo para aqueles que a rodeavam era apenas um rascunho de uma grande obra. E ela colaborou para disseminar isso.
Naquele tempo, os religiosos de plantão a fizeram acreditar que cada um tinha uma história a cumprir e que a dela estava apenas começando e não poderia ser manchada pelo desejo feminista de ser.
Quando avistou ao longe um grupo de pessoas a discutir, resolveu se aproximar. Silenciosa, ouvia atentamente o que cada um daqueles que ali estavam dizia. Eram todos de uma só vez. De forma conjunta. Ela ficou intrigada, afinal não era respeitada ao falar, nem sequer quando decidiu pelo silêncio, pode experimentá-lo, por causa da pressão que sobre ela caiu.
E assustada com aquele espetáculo, sem ao menos se preocupar com as visões que partiriam de fora, tomou o seu lugar, respirou fundo e disse:
- Aqui é o meu lugar.
De repente todos se voltaram para ela e a olharam com desprezo. Sequer perguntaram sobre o porquê ou para que ela estaria ali.
E triste caminhando pelas estradas que a levaram refletia sobre o futuro que ainda viria:
- Será que lá na frente os valores serão respeitados?
- Será que lá na frente os princípios nortearão a vida de muitos?
- Será que lá na frente a justiça será praticada?
- Será que lá na frente o mundo vai ser melhor?
E depois de andar por grandes trilhas e sob o efeito do sol resolver sentar-se à beira do rio e ver as águas passarem diante dos seus olhos. De repente viu uma imagem simples que balançava o tempo todo, no reflexo produzido pela límpida água. Nesta hora, não se conteve e perguntou a si mesmo?
- O que é que estou fazendo aqui?
E não relutante ao pensamento que não queria calar, a afirmação:
- Você está fugindo da vida. Que atrás de você corre. Mas que cansa e depois não há quem alcance.
E a correnteza a levou...
Sempre que galgava um degrau na escada da vida que surgia à sua frente, lhe era apresentado um obstáculo que acreditava ser graúdo por demais.
Nem era de invejar aquela menina... Os olhos lhe permitiam uma fuga. Não era uma atração fatal.
Quando falava do desejo de ver o mundo melhor era sempre aplaudida de pé. Mas caiu na descrença do povo, porque escorregava demais, era limitado. Porque o mundo para aqueles que a rodeavam era apenas um rascunho de uma grande obra. E ela colaborou para disseminar isso.
Naquele tempo, os religiosos de plantão a fizeram acreditar que cada um tinha uma história a cumprir e que a dela estava apenas começando e não poderia ser manchada pelo desejo feminista de ser.
Quando avistou ao longe um grupo de pessoas a discutir, resolveu se aproximar. Silenciosa, ouvia atentamente o que cada um daqueles que ali estavam dizia. Eram todos de uma só vez. De forma conjunta. Ela ficou intrigada, afinal não era respeitada ao falar, nem sequer quando decidiu pelo silêncio, pode experimentá-lo, por causa da pressão que sobre ela caiu.
E assustada com aquele espetáculo, sem ao menos se preocupar com as visões que partiriam de fora, tomou o seu lugar, respirou fundo e disse:
- Aqui é o meu lugar.
De repente todos se voltaram para ela e a olharam com desprezo. Sequer perguntaram sobre o porquê ou para que ela estaria ali.
E triste caminhando pelas estradas que a levaram refletia sobre o futuro que ainda viria:
- Será que lá na frente os valores serão respeitados?
- Será que lá na frente os princípios nortearão a vida de muitos?
- Será que lá na frente a justiça será praticada?
- Será que lá na frente o mundo vai ser melhor?
E depois de andar por grandes trilhas e sob o efeito do sol resolver sentar-se à beira do rio e ver as águas passarem diante dos seus olhos. De repente viu uma imagem simples que balançava o tempo todo, no reflexo produzido pela límpida água. Nesta hora, não se conteve e perguntou a si mesmo?
- O que é que estou fazendo aqui?
E não relutante ao pensamento que não queria calar, a afirmação:
- Você está fugindo da vida. Que atrás de você corre. Mas que cansa e depois não há quem alcance.
E a correnteza a levou...