O DESCUIDO COM O PATRIMÔNIO PÚBLICO EM TODO MUNDO
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Quarta-feira, 17 de Abril de 2019
O incêndio que atingiu anteontem a catedral de Notre Dame, na França, tomou a todos de uma surpresa enorme, pela posição de destaque que ela ocupa no mundo, mesmo sendo representante de uma só religião, a católica.
Sempre foi um dos locais na capital francesa, Paris, dos mais visitados pelos turistas que lá vão. Isso sem contar que tornou-se um patrimônio universal, por vários e diversos motivos.
Surpreende, porque ainda não se descobriu o real motivo desse incêndio. E logo de cara até chegou-se a afirmar ter origem em terrorismo. Mas isso não se sustentou.
A catedral vinha passando por manutenção pesada, haja vista que seu desgaste já estava em estado adiantado de destruição. E com a montagem de andaimes metálicos em seu interior, não dava nenhuma possibilidade de tal acontecimento. Mas, infelizmente, isso se deu. E aquela contrução sofreu pesada destruição.
Com tal tragédia, a mobilização foi quase que absoluta. Muita gente manifestou-se solidária em refazer no menor espaço de tempo toda a reconstrução da mesma. Daí que o principal não faltará: a verba financeira.
Também uma profunda mobilização de quase todos facilitará o emprego de mão de obra nessa reestruturação. E não faltará quem coloque mãos à obra na recuperação da catedral.
Mas lá como cá, em nosso país, ficou demonstrado um certo pouco caso na manutenção rigorosa do acervo público. Aqui também tivemos o incêndio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, que até hoje não se soube seu início, bem como seu causador. E, pelo que parece, isso ficará para trás, infelizmente.