AMOR DE NOTRE DAME
Oh que dor nas costas nesta noite de revolta, traição e desespero. Falta de fé no mundo. O amor medieval está em ruínas. Paris está sendo destruída pelo fogaréu que não se apaga. Agora no Jornal Nacional assisto com muita dor ao maldito incêndio que desmorona a catedral milenar de Notre Dame, onde eu planejava me casar com o mais belo dos mais belos. Era lá, o maior símbolo romântico do meu catolicismo infantojuvenil. A agulha da torre caiu em chamas e eu caído no sofá da sala não me levanto enquanto esse fogo não ter fim. Hoje acabou meu sonho corcunda de casamento. E na outra face deste mesmo sonho, escrevo: o desejo de me tornar o próximo prostituto parisiense a fazer vida no Moulin Rouge, embriagando-me de "príncipe maluco" e pintando o sete com Lautrec.