A sensação de feiosa alma
A imensidão dos sentidos que se choca no tilintar de um coração que se prepara para alçar voos um pouco mais intrigantes, traduzem a efêmera sensação de conforto presente no colo de uma alma livre, na natureza de um abraço apertado, de um aconchego enlatado, um turbilhão em sua tradução.
Quem dera a vida fosse um encanto mágico, dotado de membros e sentidos, cujos lábios de mel, na pureza de uma palavra doce, revelassem-nos, com delicadeza, o segredo da completude numa decifrável teoria algébrica. Uma matemática doce e leve, mas exata.
E a alma, fonte viva de calor e superação, encobre o seu choro na esperança de ouvir os sinais de quem chega (se é que chega) para se apresentar como um novo habitante para povoar essa plataforma de oblações.
E, nesse contexto em que o tempo faz o dedicado papel de nos moldar, já que somos, por inerência, pedra bruta, somamos nossas expectativas para, enfim, firmarmos nossas raízes em solo fértil, nosso desejo de não sermos fragmentados.
Na face, junto à cabeça, trazemos o letreiro que nos denuncia com letras garrafais: PROCURA-SE DE PESSOA INTEIRA que traduza a noção de espaço existente em ser e ter e que se posicione junto à virtude;
Que demita meias verdades e alie teoria moderna à prática sincera, sem demagogia;
Que dê uma rasteira no ego e despiste a vaidade deixando-os para trás, sem ao menos um olhar de compaixão ou arrependimento;
Que transforme as primaveras em flores de maturidade acolhidas e não em contagem progressiva (regressiva) para a morte;
Que se permita perambular entre o certo e o errado sem radicalismos, na pretensão de conhecer a si mesmo e os outros;
Que olhe para seu espelho interior e se dedique a evitar reflexos naqueles que o rodeiam;
Que evite julgamentos apressados, movimentos acelerados e palavras súbitas;
Que tenha coragem de enxergar o outro em seus invernos (infernos) e tolere o calor agudo de seus verões (pois sol em demasia causa queimaduras), usando filtro solar;
Que não desperdice os sonhos em noites de solidão;
Que conviva e viva sem se perder em noção;
Que una e não achate e que use laços e não prisão;
Que se comprometa com o outro e não traia seus ideais na trapaceira expectativa de ser feliz;
Que registre sua identidade com princípios e valores que não afastem os estímulos do coração;
Que se parta em pedaços, que se faça um amasso, mas jamais se desligue da sua missão de aquecer a alma depois de um intenso outono, folhas caídas, galhos secos e depois disso a renovação.
Sendo assim, em tudo que há de vir, que me faça um aprendiz, porque ser PESSOA INTEIRA nesse mundo é imitar um colibri: um pouco aqui, um pouco ali, mas jamais se perde ou perde em si. Onde há um beija-flor, enfim, há sempre uma flor... Simples assim!
E a sensação de frio na alma passa...
A imensidão dos sentidos que se choca no tilintar de um coração que se prepara para alçar voos um pouco mais intrigantes, traduzem a efêmera sensação de conforto presente no colo de uma alma livre, na natureza de um abraço apertado, de um aconchego enlatado, um turbilhão em sua tradução.
Quem dera a vida fosse um encanto mágico, dotado de membros e sentidos, cujos lábios de mel, na pureza de uma palavra doce, revelassem-nos, com delicadeza, o segredo da completude numa decifrável teoria algébrica. Uma matemática doce e leve, mas exata.
E a alma, fonte viva de calor e superação, encobre o seu choro na esperança de ouvir os sinais de quem chega (se é que chega) para se apresentar como um novo habitante para povoar essa plataforma de oblações.
E, nesse contexto em que o tempo faz o dedicado papel de nos moldar, já que somos, por inerência, pedra bruta, somamos nossas expectativas para, enfim, firmarmos nossas raízes em solo fértil, nosso desejo de não sermos fragmentados.
Na face, junto à cabeça, trazemos o letreiro que nos denuncia com letras garrafais: PROCURA-SE DE PESSOA INTEIRA que traduza a noção de espaço existente em ser e ter e que se posicione junto à virtude;
Que demita meias verdades e alie teoria moderna à prática sincera, sem demagogia;
Que dê uma rasteira no ego e despiste a vaidade deixando-os para trás, sem ao menos um olhar de compaixão ou arrependimento;
Que transforme as primaveras em flores de maturidade acolhidas e não em contagem progressiva (regressiva) para a morte;
Que se permita perambular entre o certo e o errado sem radicalismos, na pretensão de conhecer a si mesmo e os outros;
Que olhe para seu espelho interior e se dedique a evitar reflexos naqueles que o rodeiam;
Que evite julgamentos apressados, movimentos acelerados e palavras súbitas;
Que tenha coragem de enxergar o outro em seus invernos (infernos) e tolere o calor agudo de seus verões (pois sol em demasia causa queimaduras), usando filtro solar;
Que não desperdice os sonhos em noites de solidão;
Que conviva e viva sem se perder em noção;
Que una e não achate e que use laços e não prisão;
Que se comprometa com o outro e não traia seus ideais na trapaceira expectativa de ser feliz;
Que registre sua identidade com princípios e valores que não afastem os estímulos do coração;
Que se parta em pedaços, que se faça um amasso, mas jamais se desligue da sua missão de aquecer a alma depois de um intenso outono, folhas caídas, galhos secos e depois disso a renovação.
Sendo assim, em tudo que há de vir, que me faça um aprendiz, porque ser PESSOA INTEIRA nesse mundo é imitar um colibri: um pouco aqui, um pouco ali, mas jamais se perde ou perde em si. Onde há um beija-flor, enfim, há sempre uma flor... Simples assim!
E a sensação de frio na alma passa...