TEMPLOS CHEIOS, MAS VAZIOS
De: Aparecida Ramos(Ísis Dumont)
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Cada vez mais determinados cristãos tentam me convencer de que Deus não existe. Percebo, numa sofrida análise comportamental, suas intolerâncias, prepotência, fanatismo, oportunismo... Dizem com muita fé: "Não matarás!"... e bendizem os que matam; santificam milicianos; atiram cacos de imagens no lixo. Põem, no lugar da inofensiva imagem, uma arma apontando para a cabeça de um certo deus. Quê deus?!... Compartilham inverdades, buscando justificativas em um único livro conforme suas interpretações. Nem precisa ser inteligente para deduzir que essas interpretações são, na maioria das vezes, sub-reptícias.
Tomás de Aquino nos preveniu: "Temei o homem de um livro só". Ele não se referiu apenas a algum livro religioso, mas a qualquer gênero de livro-cartilha que não dê margem à dúvida, condutor da verdade absoluta. Assim fica fácil de, sob camufladas e propositais interpretações, repassar (digo: vender, lucrar) ideias engessadas, verdades falseadas, decoradas, desusadas, ultrapassadas . . . Vêmo-lo nas mãos dos falsos profetas, ou pseudo-cristãos. Aqueles que falam, falam e falam, mas não praticam as coisas de que falam. Trazem o intuito demoníaco de fanatizar, de poder influenciar o seu próximo e, roubando-lhe a personalidade, exercer todo o seu poder sobre o outro. O outro é aquele que vai trabalhar para ele, nunca para Deus.
Na coleta, sacos cheios de hipocrisia. De verdadeira fé, templos vazios. A malandra politicagem montou palanque nos seus altares. Cultos viraram comícios, adorações se misturaram com eleições. Desse "deus acima de todos", que manda atirar em inocentes e permite estuprar nossa esperança, sinceramente, desconfio. Desse falso deus, creiam, prefiro estar vazio.
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De: Aparecida Ramos(Ísis Dumont)
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Cada vez mais determinados cristãos tentam me convencer de que Deus não existe. Percebo, numa sofrida análise comportamental, suas intolerâncias, prepotência, fanatismo, oportunismo... Dizem com muita fé: "Não matarás!"... e bendizem os que matam; santificam milicianos; atiram cacos de imagens no lixo. Põem, no lugar da inofensiva imagem, uma arma apontando para a cabeça de um certo deus. Quê deus?!... Compartilham inverdades, buscando justificativas em um único livro conforme suas interpretações. Nem precisa ser inteligente para deduzir que essas interpretações são, na maioria das vezes, sub-reptícias.
Tomás de Aquino nos preveniu: "Temei o homem de um livro só". Ele não se referiu apenas a algum livro religioso, mas a qualquer gênero de livro-cartilha que não dê margem à dúvida, condutor da verdade absoluta. Assim fica fácil de, sob camufladas e propositais interpretações, repassar (digo: vender, lucrar) ideias engessadas, verdades falseadas, decoradas, desusadas, ultrapassadas . . . Vêmo-lo nas mãos dos falsos profetas, ou pseudo-cristãos. Aqueles que falam, falam e falam, mas não praticam as coisas de que falam. Trazem o intuito demoníaco de fanatizar, de poder influenciar o seu próximo e, roubando-lhe a personalidade, exercer todo o seu poder sobre o outro. O outro é aquele que vai trabalhar para ele, nunca para Deus.
Na coleta, sacos cheios de hipocrisia. De verdadeira fé, templos vazios. A malandra politicagem montou palanque nos seus altares. Cultos viraram comícios, adorações se misturaram com eleições. Desse "deus acima de todos", que manda atirar em inocentes e permite estuprar nossa esperança, sinceramente, desconfio. Desse falso deus, creiam, prefiro estar vazio.
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