Aposentadoria Compulsória de um coração maltratado
De tanto ver a maldade desfilando de salto alto sobre a passarela do meu coração, resolvi mudar a sua estrutura. Antes, contornado à base de sentimentos delicados demais para não serem explorados, recebeu ele (o coração) uma manutenção preventiva.
De fato, não saberia quais seriam as probabilidades de dar certo àquela estratégia, mas era a única alternativa. Afinal, os seres humanos são capazes de cada coisa, quando o ego os domina.
E por falar em ego, o meu parece ter encontrado o seu devido lugar, por vezes, andava um tanto quanto confuso, apresentando alguns sintomas de embriaguez, mas foi dominado.
Egoísmo é igual ilusão de ótica, embora pareça perfeito aquilo que se vê, quando mudamos o ponto de convergência, eis que muda a visão. Porém, só saberá analisar sob essa ótica aquele que de fora assiste, porque sem o distanciamento crítico é impossível enxergar além dos olhos.
Os seres humanos estão tão acostumados com a satisfação particular (diga-se de passagem que toda regra tem exceção), que nem conseguem enxergar àquilo que está ao seu lado. Além de se propor onerosamente (haja vista que tudo tem um preço) a transformar fantasias em pesadelos.
De onde será que deriva esta capacidade de destruir, sem preconceito? Não há mais jardineiros preocupados com o florescer da horta do vizinho, apenas vizinhos preocupados com o efeito do florescer.
Assim somam-se as angústias, multiplicam-se as inseguranças, sacrificam-se os sentimentos, emolduram-se os relacionamentos e tudo se volta para àquele que alimentando a sua alma de desgosto, o desejo, em demasia, para si e para outros que perceberam que a vida não é só uma opção, é uma dádiva.
Prefiro a derrota, embora não seja a minha pretensão, a ter que me igualar a muitos que plantaram pedras ao invés de flores. Decerto, colherão pedras. E há quem diga que castelos são construídos com pedras, mas estes, embora demonstrem certa resistência, são incapazes de perdurarem quando tomados pela água, ficam submersos.
O mal pode me procurar. É um direito dele. Mas não vai me encontrar. E se encontrar, quero olhá-lo de frente, sem medo, porque quem acredita em uma força superior sabe que sequer existiria o bem se o mal não o contrariasse.
E que a maldade continue a sua apresentação cultural, mas em outra passarela, porque a do meu coração resolveu se aposentar, não quer mais ser pisoteada, mesmo que isso tenha um preço, afinal nem tudo que reluz é ouro, mas todo ouro reluz, mesmo o ouro de tolo. E basta!
De tanto ver a maldade desfilando de salto alto sobre a passarela do meu coração, resolvi mudar a sua estrutura. Antes, contornado à base de sentimentos delicados demais para não serem explorados, recebeu ele (o coração) uma manutenção preventiva.
De fato, não saberia quais seriam as probabilidades de dar certo àquela estratégia, mas era a única alternativa. Afinal, os seres humanos são capazes de cada coisa, quando o ego os domina.
E por falar em ego, o meu parece ter encontrado o seu devido lugar, por vezes, andava um tanto quanto confuso, apresentando alguns sintomas de embriaguez, mas foi dominado.
Egoísmo é igual ilusão de ótica, embora pareça perfeito aquilo que se vê, quando mudamos o ponto de convergência, eis que muda a visão. Porém, só saberá analisar sob essa ótica aquele que de fora assiste, porque sem o distanciamento crítico é impossível enxergar além dos olhos.
Os seres humanos estão tão acostumados com a satisfação particular (diga-se de passagem que toda regra tem exceção), que nem conseguem enxergar àquilo que está ao seu lado. Além de se propor onerosamente (haja vista que tudo tem um preço) a transformar fantasias em pesadelos.
De onde será que deriva esta capacidade de destruir, sem preconceito? Não há mais jardineiros preocupados com o florescer da horta do vizinho, apenas vizinhos preocupados com o efeito do florescer.
Assim somam-se as angústias, multiplicam-se as inseguranças, sacrificam-se os sentimentos, emolduram-se os relacionamentos e tudo se volta para àquele que alimentando a sua alma de desgosto, o desejo, em demasia, para si e para outros que perceberam que a vida não é só uma opção, é uma dádiva.
Prefiro a derrota, embora não seja a minha pretensão, a ter que me igualar a muitos que plantaram pedras ao invés de flores. Decerto, colherão pedras. E há quem diga que castelos são construídos com pedras, mas estes, embora demonstrem certa resistência, são incapazes de perdurarem quando tomados pela água, ficam submersos.
O mal pode me procurar. É um direito dele. Mas não vai me encontrar. E se encontrar, quero olhá-lo de frente, sem medo, porque quem acredita em uma força superior sabe que sequer existiria o bem se o mal não o contrariasse.
E que a maldade continue a sua apresentação cultural, mas em outra passarela, porque a do meu coração resolveu se aposentar, não quer mais ser pisoteada, mesmo que isso tenha um preço, afinal nem tudo que reluz é ouro, mas todo ouro reluz, mesmo o ouro de tolo. E basta!