Uma piada ruim!
Uma piada ruim!
Encontrar alguém que sacuda as evidências é tão caro como encontrar um ético na multidão. Todos estão envoltos em uma parresia inventada e procuram apenas estabelecer conceitos e normas que sustentem a sua teoria pífia. Não há leitores de mundo, apenas, propagadores de falácias, disseminando vazios discursivos e erguendo raivas e ódios que estavam na superfície, porém, escondidos por uma camada de silêncio.
O ignorante, hoje, tem diploma e vocifera nas esquinas e em redes sociais. Não sai da zona de conforto e prolifera sua opinião (senso comum) a esmo. Procura aumentar a quantidade de sequazes, através da igualdade discursiva. O imbecil tem voz e ecoa pelas sociedades (virtual e real)
Balançar as estruturas e desconstruir alicerces não são os objetivos do sujeito pós-moderno. Ele busca apenas colocar tijolos sobre a construção já estabelecida. Tudo para o novo – estereótipo da novidade – é em nome da honra, da ética, moral, conceitos fabricados e erguidos ao deleite momentâneo. Uma piada ruim!
Mario Paternostro