Não guarde para depois, use agora !
Me lembro que na minha infância, que foi pra lá de modesta, meus pais sempre permitiram que usássemos livremente os nossos brinquedos, sem se importar com a duração deles.
Só ganhávamos brinquedos no Natal, e nada sofisticado, porém a alegria era imensa, um momento muito esperado. Como aniversario no Natal , sempre ganhava um brinquedinho a mais, mesmo que simples, pois entendiam que no meu caso eram duas celebrações .
Via com frequência que muitos dos meus amigos sofriam restrições dos seus pais, que limitavam o uso dos brinquedos, guardando-os em cima do guarda-roupa - De que adianta um brinquedo fora do alcance de uma criança ? - De nada ! A infância é fluída, rápida como o rio , os melhores anos, os da magia se evapora em pouco tempo, deixando um rastro para trás.
Olhavam tristes para cima, seus brinquedos adormecidos dentro de uma caixa , esperando as ocasiões; uma febre que debilitasse, um dia de coração enternecido "talvéz", a nota boa no colégio ou outras exigências de barganha.
Isso ocorre também com "aquele" jogo de porcelana , presente de casamento, a colcha cara que a tia trouxe de fora, e outros mimos...Esperando suas ocasiões especiais, que podem não chegar !
A vida se apresenta diferente, não há razões para esperas, usemos tudo o que tivermos vontade, mesmo que estejamos sozinhos em casa numa tarde qualquer, afinal quem é mais especial do que a gente mesmo ? - Ninguém ! - Se nós der vontade, coloquemos a melhor toalha de mesa, arrumemos a mesa para um rei, e nos regalemos como tal.
Os meus pais tinham uma razão para não fazer cobranças tolas, ambos haviam passado a infância na guerra civil espanhola, nos anos trinta, e intuitivamente tentavam se compensar pelas suas faltas e carências. A minha mãe nunca teve um brinquedo na vida, a sua única boneca havia sido um pano que ela mesmo custurara preenchendo-o com retalhos, e o meu pai recebia o que o meu avô fazia como artesão para aos filhos.
A vida passa voando, é completamente efêmera e a compreensão de tempo e espaço pode não ser real, apenas imaginação.
Me lembro que na minha infância, que foi pra lá de modesta, meus pais sempre permitiram que usássemos livremente os nossos brinquedos, sem se importar com a duração deles.
Só ganhávamos brinquedos no Natal, e nada sofisticado, porém a alegria era imensa, um momento muito esperado. Como aniversario no Natal , sempre ganhava um brinquedinho a mais, mesmo que simples, pois entendiam que no meu caso eram duas celebrações .
Via com frequência que muitos dos meus amigos sofriam restrições dos seus pais, que limitavam o uso dos brinquedos, guardando-os em cima do guarda-roupa - De que adianta um brinquedo fora do alcance de uma criança ? - De nada ! A infância é fluída, rápida como o rio , os melhores anos, os da magia se evapora em pouco tempo, deixando um rastro para trás.
Olhavam tristes para cima, seus brinquedos adormecidos dentro de uma caixa , esperando as ocasiões; uma febre que debilitasse, um dia de coração enternecido "talvéz", a nota boa no colégio ou outras exigências de barganha.
Isso ocorre também com "aquele" jogo de porcelana , presente de casamento, a colcha cara que a tia trouxe de fora, e outros mimos...Esperando suas ocasiões especiais, que podem não chegar !
A vida se apresenta diferente, não há razões para esperas, usemos tudo o que tivermos vontade, mesmo que estejamos sozinhos em casa numa tarde qualquer, afinal quem é mais especial do que a gente mesmo ? - Ninguém ! - Se nós der vontade, coloquemos a melhor toalha de mesa, arrumemos a mesa para um rei, e nos regalemos como tal.
Os meus pais tinham uma razão para não fazer cobranças tolas, ambos haviam passado a infância na guerra civil espanhola, nos anos trinta, e intuitivamente tentavam se compensar pelas suas faltas e carências. A minha mãe nunca teve um brinquedo na vida, a sua única boneca havia sido um pano que ela mesmo custurara preenchendo-o com retalhos, e o meu pai recebia o que o meu avô fazia como artesão para aos filhos.
A vida passa voando, é completamente efêmera e a compreensão de tempo e espaço pode não ser real, apenas imaginação.