MILÉSIMO TEXTO
Um dia, pus-me a escrever, ideia que comprei de V* e a quem dedico esta mensagem, o milésimo texto que publico no Recanto das Letras.
E, era uma vez, em 2009, quando tudo começou; cedia eu, então, àquela sugestão e aos desafios pertinentes de conceber e de catalogar expressões, pensamentos e manifestações na linguagem literária. Afinal, a inspiração, acreditava, conferiria não mais que uma ou duas dezenas de linhas grafadas; santo equívoco!
Dez anos se vão, nos quais temas jamais faltaram para manter o "hobby" de rabiscar algo sobre fatos, imagens e vidas que se foram, que perduram e que surgem sem cessar, todos para dar sentido, através de escritos, ao passado, ao presente e ao futuro de meus dias.
V* tinha a certeza de que seus estímulos acabariam por me induzir à exploração de possíveis talentos no terreno das letras. Com efeito, ora a perda de alguém que se transforma e intensifica seu brilho além do firmamento, ora a memória de quem empresta sua força e energiza a gente em instantes de fôlego débil e já quase nulo, ainda, ora a surpresa de novas motivações seriam, minimamente, motivos para gravar dons da vida e para registrar exercícios da gratidão. Com efeito, sempre me restará o que dizer em prosa ou poesia tomado das lembranças de siglas como SARAH, do presente tão divino à chegada de v*, assim como do sentido que despertou compromisso que assumi em 2015, todos a justificar um verso ou um parágrafo adicional neste vintuosos momento, assim como o que há de ser em meu incógnito tempo que não será infinito.