“PERDEU... PLAYBOY, PERDEU!!!” – Ele merecia, porque era errado desde o Ensino Fundamental (crônica sobre violência, para conservadores)

Sua esposa disse que ele merecia.

E a própria mãe dele teve que reconhecer. Disse ela:

- “Não posso dizer que ele estava certo porque era comum chegarem

queixas das professoras e dos pais das alunas que eram colegas dele no

tempo do Ensino Fundamental”.

O fato é que o jovem esposo Vítor Tura, que até então era tido apenas

como um marido jovem e “nerd” sempre isolado no quarto, queixou-se

da atitude radical e extremista da esposa.

Após quatro anos de casamento, a esposa Dona Ana Águas afirmou ao

delegado que o marido não transparecia ter aquela personalidade

doentia até o momento em que ela presenciou com seus próprios olhos

como ele tratava aquelas mulheres violando o próprio domicílio, tendo

sido impossível a ela se segurar para não usar de violenta reação.

Munida de uma tesoura de costura, Dona Ana Águas avançou como um

raio, sentindo-se como se fosse observada por aquela loira que ela

reconhecia ser muito bonita.

Claro que o marido Vítor Tura tentou reagir com certa força masculina.

Dona Ana Águas, porém, fez um rodopio igual ao que havia visto a

Mulher Maravilha fazer na série antiga da televisão. Com satisfação ela

viu quando o marido fracassou em tentar salvar a loira da tesoura

afiada.

Aos prantos, o jovem marido Vítor Tura sentiu-se empurrado

violentamente para o lado e num instinto de defesa sentou-se no chão

ao lado da cama de casal, abraçando os próprios joelhos enquanto via a

Dona Ana Águas tornar-se uma esposa-monstro atingindo com a tesoura

primeiramente a loira e logo depois a morena, prosseguindo

sucessivamente, desfigurando inicialmente os rostos e depois os corpos

expostos naquelas capas de antigas revistas PLAYBOY (de edições

esgotadas muito raras), exemplares que ele inclusive levava para escola

quando criança para folheá-los enquanto encarava professoras e

algumas meninas bonitas, colegas de Ensino Fundamental.

O aturdido marido assistia a tudo enquanto parecia escutar aquele brado

implacável dentro da sua cabeça:

- PERDEU PLAYBOY...!!! Perdeu uma PLAYBOY, perdeu outra PLAYBOY! Perdeu!

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Moral da história( estória): Quem é conservador dessas revistas, não

case!