UNIVERSIDADE, ÚLTIMO "BUNKER" COMUNISTA NO BRASIL.
Pedro Henrique Alves, em especial para A Gazeta do Povo, expõe com inegável acerto essa parvoíce que infestou cabeças menores na história de sombras que todos conhecem.
Situado em uma ilha de densidade real abordada com isenção e versatilidade abrangente, esta parte de maciça e alongada visão pertinente do estado atual das universidades brasileiras, deixa claro ser o último “bunker” da ideologia da castração de liberdades que ruirá.
O mais superficial e basilar motivo dessa ruína é que os mentores de uma professada liberdade, têm a inteligência lastreada na cultura que algemou povos e consciências na supressão das liberdades individuais. Ninguém se sustenta na mentira que a figura do paradoxo define. O marco histórico desde 1917 que perdeu fôlego e se extinguiu em seus horrores, salvo alguns patológicos que a doença torna incurável, sangrou vidas, aprisionou incontáveis lutadores para preservação da liberdade e dissipou famílias. E ainda trouxe sofrimento para famílias que assistiam seus chefes que professavam a ideologia tacanha da retirada da liberdade, serem perseguidos por suas escolhas equivocadas.
PARTE DO ARTIGO DE CONTEÚDO DE EXCELÊNCIA NA ATUALIDADE.
"A liberdade é um princípio que se autoimpõe; os indivíduos sentem que a liberdade é uma realidade que os acompanham e de alguma maneira clama sem cessar por suas consciências. Assim como a esquerda triunfou, apesar da censura e do regiscismo militar, o contraponto conservador e liberal se erguerá independentemente dos esforços de censura das universidades.
Chega a ser paradoxal e terrível ter que concluir que a universidade, hoje, é o grande censor da democracia nacional; o lugar onde a liberdade deveria figurar como regra, ela tornou-se maldição.
Uma universidade que se diz aberta por dar cotas e apregoar a diversidade de gênero, ao mesmo tempo que emudece o conservador e rechaça o liberal, é tudo, menos livre.
É refém de uma mentalidade enganosa, pútrida e verdadeiramente escravizante. O local onde sustentar ideias diferentes seja motivo de expulsão ou humilhação, não pode arrogar ser um centro democrático de ensino; é antes um campo de concentração onde os judeus são nossas consciências.
Uma sociedade só é livre onde o ensino é livre. Dentro das paredes de uma universidade, a confluência de ideias diferentes não deveria ser algo forçoso, mas sim necessário. A diversidade de ideias forma o arcabouço científico e filosófico de uma sociedade madura capaz de conviver com o diferente.
Não é impondo o alternativo que a tolerância se tornará uma virtude, mas sim fazendo com que o alternativo e o ortodoxo convivam em harmonia e tenham liberdade para discordarem, debaterem e se converterem (caso seja de livre escolha) a alguma corrente de ideia que julgar mais coerente; é dessa maneira que poderemos alcançar uma democracia possível, onde as universidades sejam distribuidoras de conhecimentos e não catequistas de ideologias.
Conclusão
As universidades brasileiras se encontram acanhadas em suas utopias, olham para as paredes de seu bunker ideológico, pintadas de mundos ideais, e figuram em suas mentes imagens de êxtases revolucionários e inimigos imaginários sem se dar conta daquilo que ocorre do lado de fora de seu mundinho fictício.
Mal percebem que boa parte dos brasileiros abandonaram as ideias socialistas e começaram a requisitar espaço nas universidades PÚBLICAS do país a fim de ensinar e propagar novas ideias. “Ideias, somente ideias, podem iluminar a escuridão” (MISES, 2017, p. 213), dizia Mises. Nunca foi tão atual e profético.
Os clérigos socialistas (aqui no Brasil esse termo se torna paradoxalmente metáfora e realidade), ao olharem pela porta de seu bunker, percebem o avançar ininterrupto de jovens que não mais se amedrontam com intimidações acadêmicas ou com opressões midiáticas; tais jovens começaram a estudar apesar da lacuna propositalmente deixada na ementa do conhecimento político do país.
Levantam-se nas salas de aulas do país e questionam seus docentes sobre a teoria de Eric Voegelin que demonstrou que o socialismo é baseado no mito amorfo de Joaquim de Fiore; questionam sobre Ludwig von Mises e Friedrich Hayek que demonstraram que o socialismo econômico é inviável; questionam sobre as revelações históricas aterradoras feita por Alexander Soljenítsin, Robert Sérvice, Tmothy Snyder e Stéphane Courtois sobre os morticínios demoníacos deixado como legado do comunismo.
No Brasil, as universidades se tornaram praticamente o último bunker da esquerda. Os sindicatos se encontram desunidos e agonizantes após o corte em seus orçamentos feitos pela nova lei trabalhista que desobriga o trabalhador a pagá-los; no terreno dos três poderes, a partir das eleições de 2018, a tendência está claramente à direita. É de opinião quase que unânime que após as eleições teremos uma guinada significativa para as pautas tidas como “conservadoras” e de “livre mercado.
Roger Kimball em seu livro Radicais na universidade, nos diz: “A verdadeira tirania é privar os alunos do melhor que foi pensado e dito em nome de uma ou outra versão de retidão política” (KIMBALL, 2009. p. 267). Ou a universidade se abre ao diferente, ou ela irá ruir unida à sua arrogância fanática!
As universidades brasileiras mostram-se a última trincheira a ser transposta para fora desse terreno inóspito da doutrinação política e pedagógica. De duas uma: ou a universidade se reinventa e deixa de tratar com hostilidade o pensamento liberal e conservador, abrindo espaço para outras teorias e modos de ver a realidade; ou ela se fechará ainda mais em sua bolha ideológica, assistindo vagarosamente o avanço irrefreável dos conservadores e liberais brasileiros.
Diante da missão primeva da universidade: a busca pela Verdade; nenhuma gaiola ideológica pode impedi-la por muito tempo de procurar pelo objeto de sua vocação. Se a Verdade pudesse dizer-nos algo diante da censura ideológica moderna, repetiria exatamente o que Irmã Branca dizia no Diálogo das Carmelitas: “Morro toda noite para ressuscitar a cada manhã” (BERNANOS, 2013, p. 22). A liberdade de pensamento avançará com ou sem esses intelectuais encastelados nas universidades.”
Acresço de minha ótica, que essa “tribo” de "final digestivo", não percebe ainda que possa - mas duvido – conhecer história lendo-a, para inferir que desde sua existência primitiva o homem caminhou para conquistar a luz e o sol das liberdades. Só ela alimenta seu norte maior, viver sem amarras nos limites da lei, das normas.
Estão caindo e cairão todos como os “bunkers” nazistas na praia do desembarque na Bretanha, onde morriam no desembarque até o desmonte pelos paraquedistas "rangers". AQUI ESTÃO FINALMENTE SENDO DESMONTADOS. E lá todos podem ver essa memória viva e pulsante onde fiquei comovido por toda a juventude que jaz em cemitérios em centenas e centenas de cruzes brancas. Devemos muito a eles, deram a vida pela nossa liberdade.
Ninguém que sabe ler vê fascismo em sistema liberal, contra que o “Duce”, Mussolini, cerrou fileiras. Só a insuficiência de uma "ralé aculturada" em nada de cultura, o resto, pode ter essa miopia por conveniência de idolatrar psicoticamente o que não presta.