CEM DIAS DE INCOMPETÊNCIA
Esperamos cem dias e a única voz lúcida de alguém do governo foi dita em março. O ministro da economia Paulo Guedes disse durante reunião com presidentes de Tribunais de Contas estaduais que: "Estamos convencidos de que Lula não roubou nenhum tostão. E seu patrimônio prova isso."
De positivo não há nada, nenhum movimento no sentido de geração de emprego, tomada da economia, nada se faz. Enrolado na língua e sem cognição, Bolsonaro é uma tragédia, um imbecil, uma farsa.
Todos os índices apurados pelos institutos de pesquisa são na direção de que seu governo está em queda livre e tem a pior avaliação em primeiro mandato, justamente quando a população joga todas as fichas e dão crédito ao governo que se inicia.
Bolsonaro é uma catástrofe ambulante, um seminarista que virou Papa, um recruta que virou General. Office-boy de Trump, envergonha o país mundo afora. Onde quer que pise seu nome está estampado em faixas de protestos antifascistas. No Chile, deputados e senadores se recusaram a almoçar com ele, a imprensa local ficou chocada com a sua inabilidade política e apologia às ditaduras latinas.
Surpreendente é que ainda existam lunáticos aqui no Brasil que o apoiam. Após cem dias de desgoverno, recuos e entreguismo, ainda há quem repita clichês da campanha, repliquem teorias anticomunistas, marxismo cultural, kit gay, escola sem partido.
Entra e sai ministro e a sensação é que estão no fundo do poço e ainda continuam cavando para ver se conseguem atingir níveis maiores de incompetência. Eles se superam na incapacidade de produzir um mínimo na agenda positiva, são ratazanas roendo nosso patrimônio, democracia e a garantia de continuarmos como nação.
Ricardo Mezavila.