(ao final)

Com as pernas grandes e finas, um cabecear meio fraco e sempre sem saber em que posição atuar, hoje eu francamente me sinto um autêntico jogador de futebol!

Ah, mas a minha bola já anda bem furada! E a começar daqui: Em vez de "murcha", "furada" - O que enfim resultaria em uma farta economia à impressão de gráfica... E é claro também que uma bola bem furada é uma bola com remendos, não com pompa literária!

Mas não é prático, é desperdício!!

Até o uso de exclamações, pra se ver(..).

Sem contar que basicamente não consigo deixar de interjeições e expressões de suspiro e zanga!

E isso é um pouco didático, eu sei: (Sonhar =) Pensar até que seria um manjar melhor o Português com os pontos de interrogação do Espanhol! E precisamente (ou quase que por necessidade) aproximar um tiquinho mais a Língua da Fala!

Lembro-me até de certa vez haver gritado: "...ouvi, um dia, esta (a)batida frase de algum desconhecido ecologista e/ou renomado...". É, mas se fez de surdo o centravante!

Tsk, mas também não o culpo (E quem seria afinal?! Um jornalista?!?)! Tais chutões nunca fizeram gol! Agora marcar no chão (= ou vez em quando sem querer), sem antes passar por entre as pernas do zagueiro e dar um Senhor lençol no goleiro... isto é que é!!

E se querem saber, sempre comparam o poeta a um pássaro! Mas eu, por minha vez, comparo agora o cronista ao cantor; não mais ao profissional do Futebol! Pois ainda que da mesma região ou pertencentes a um mesmo bairro ou movimento, de onze ou mais indivíduos, cada qual tem as suas nuances.

Até porque, fazer gols, pra mim, não quer dizer ganhar um nobel, uma novela ou um aperto de mão dos mais ilustres, mas é, sim, me chegar, pelo sopro da Internet (inclusive) ao olhar mais desatento ou espavorido, que, de assustado ou sonolento, passe a um de soslaio ou inquisidor ...sorrateiramente.

E eis aí, cavalheiros, (s)em(-)fim, o meu canto!

Do estilo

a 28-05-07