O POETA QUE SOU

Posso não ser o poeta dos bonitos sonhos e das lindas palavras, mas serei o poeta da realidade, de um mundo onde poucos conhecem e de uma tortura onde todos somos vítimas e não reconhecemos... A tortura da solidão. Um poeta que pensa além, no futuro da humanidade, um poeta que acredita no verdadeiro Deus como único senhor do nosso caminho.

Poderei até ser desprezado pelos meus pensamentos, pelas minhas declarações que versam, principalmente, sobre a face da humildade, sobre o social. Mas de que adiantaria falar, criticar, se eu não fosse criticado também? É por isso que sou um poeta onde, muitas das vezes, deixa o brilho do sonho e critica o sistema social, o capitalismo, a indulgência de muitas pessoas.

Aqui fala um conhecedor da saída para a construção de um mundo mais igualitário, justo e humano, um poeta da educação, comprometido não com a beleza exterior das coisas, mas, com a verdade ao expô-las.

Quando escrevo não busco o conforto daqueles dispostos a ler-me, e sim, a verdade sobre o amor, a humildade, a felicidade, enfim, sobre a vida. Jamais adiantará buscarmos sucesso pessoal se não buscarmos em primeira instância a Cristo Jesus.

Posso não dispor de todas as riquezas materiais sobre a qual muitos desfrutam, mas, para que ter tudo e não ter nada. Se o bom da arte de viver está em desafiá-la, conquistá-la, vivê-la intensamente, então, porque abster-me a materiais irreais que não trazem o meu consolo, o meu abrigo eterno, o meu bem-estar comunitário? Sou feliz em lutar pela verdade, em fazer o bem, esmerando-me pela felicidade.

Se formos sábios, seremos capazes de compreendermos que nossa vida é efêmera para que estejamos vivendo-a de qualquer maneira, achando-se um ser preeminente, donos do poder e da verdade. Consisto dizer que nada disso é preciso, sejamos soldados da paz e não avarentos da desordem.

Que viva os séculos para cada compreensão e que percorra o mundo para cada conclusão.