Tantas pedras
Acho inadmissível buscar justificar um erro, em outro erro cometido. Tentativa manifesta de tentar se eximir, valendo-se do deslize de outrem. Assim como acho inadmissível botar pedras, para julgamento, nas mãos de quem cometeu os mesmos erros.
A expressão política desgastou-se no percurso das administrações públicas; não há como se definir política sem nos remetermos a escândalos, corrupção e desonestidade... antigamente batia-se carteiras, carteiras que hoje deram lugar a malas.
Soma-se hoje, ao conceito de lisura administrativa, a hipocrisia: bolsos carregados de malas, atiram pedras em bolsos carregados de carteiras.
Punguistas transformaram-se em carregadores de malas, e as pedras zunem sobrevoando nossas cabeças, sem que ninguém consiga ser honesto à sombra, pedras não tapam o sol.
Por amostragem, tome o nome de um só político do qual já tenha ouvido falar, e pesquise, em fontes dignas de crédito, a probidade, idoneidade do mesmo, Com certeza você terá de passar para o nome seguinte, aquele foi execrado.
Além das balas perdidas, hoje em dia, corremos risco de levarmos uma pedra perdida, minha única preocupação é salvar, preservar, a integridade daqueles que são obrigados a se submeterem aos “estilingueiros”.
Eu sei que estou explorando os anjos querendo dois milagres em um só pedido, mas que se diminuam os erros e que as pedras sejam guardadas