VOLTA NO TEMPO

Próximo a completar 69 anos sinto-me sendo levado aos 14, aos 25, aos 34, aos 45, aos 52. Não, não é o elixir da juventude, pelo contrário, é a discussão alquebrada, que traz à tona momentos carcomidos pelo tempo e que impedem o inventar do amanhã. Já sabemos onde estivemos, é necessário agora saber onde vamos. Chega de querer esconder verdades inequívocas e louvar ditadores e ladrões dos últimos 55 anos. Os mais jovens precisam de lideranças que pensem o presente e o futuro, que tenham objetivos e metas claras e abrangentes, que façam o estado dar atenção ao tripé de sustentação (educação, saúde e segurança) e fomente a livre iniciativa com regras claras e simples, sem o cipoal de travas que impedem o empreendedorismo. Com 69 anos já não tenho muito tempo por aqui, mas gostaria de ver minhas netas vivendo outros momentos, mais auspiciosos, e não, a pantomina acusatória e desprovida de sensatez, que partem de ineptos de direita e esquerda, que não sabem exercer seu papel na busca de transformar um país grande num grande país.